Forte lucro

Itaú (ITUBA) e BB (BBAS3) se destacam após dados do BC, apontam analistas

“Dada a recente subvalorização da ação do Itaú, o ativo é nossa principal escolha entre os bancos, à frente do BB", disseram analistas do BTG.

Foto: Divulgação
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O Banco Central (BC) divulgou os dados de fevereiro de cada banco, incluindo resultados financeiros, crescimento de depósitos e empréstimos, bem como métricas de qualidade de ativos. Ao observar as informações, analistas do BTG Pactual (BPAC11) sinalizaram que o Banco do Brasil (BBAS3) e o Itaú (ITUB4) tiveram os melhores resultados.

Segundo o BTG, os principais bancos tiveram uma recuperação após um janeiro fraco. O Itaú (ITUB4) reportou um lucro de R$ 2,9 bilhões (crescimento de 33% na comparação anual), o Bradesco (BBDC4) alcançou R$ 1,5 bilhão (+ 32%), o Santander (SANB11) atingiu R$ 783 milhões (+ 56%) e o BB, por sua vez, chegou a R$ 3,3 bilhões (54%).

Mesmo com os resultados positivos das principais instituições, a casa ainda prefere o Itaú e o BB. “Dada a recente subvalorização da ação do Itaú, o ativo é nossa principal escolha entre os bancos, à frente do BB. Em relação aos bancos de pequeno porte, o Banco ABC (ABCB4) é a nossa preferência após rebaixarmos o Banrisul (BRSR6) para neutro em 29 de fevereiro”, disseram analistas, de acordo com a “Suno”.

Já em relação aos bancos digitais, o BTG pontuou que tem classificação neutra para Inter (INBR32) e Nubank (ROXO34). “Iniciamos o ano com maior entusiasmo pelas ações do Nubank, mas, após um rali muito forte, nossa preferência atual é pelo Inter, que está presente na carteira de Small Caps.”

Intelbras (INTB3): Itaú BBA eleva ação para outperform; ação dispara

Itaú BBA optou por elevar a recomendação das ações da Intelbras (INTB3) para “outperform”, o que equivale a uma recomendação de compra, com um preço-alvo de R$28, em resposta aos resultados da empresa, destacando as margens.

No primeiro trimestre de 2024 (1T24), a Intelbras reportou um lucro líquido de R$153,939 milhões, representando um aumento anual de 16,6%, com uma margem líquida de 14,8%.

Às 13h52 (horário de Brasília), as ações disparavam 15,75%, a R$22,20.