Proventos

Itaúsa (ITSA3) vai pagar R$ 1,7 bilhão em JCP

A holding Itaúsa (ITSA3) tem participação em Alpargatas (ALPA4), CCR (CCRO3), Dexco (DXCO3), Itaú (ITUB4), Aegea, Copa Energia e NTS

Itaúsa:/ Divulgação
Itaúsa:/ Divulgação

A Itaúsa (ITSA3) anunciou nesta segunda-feira (17) que irá pagar R$ 1,7 bilhão em JCP (juros sobre capital próprio) em 30 de agosto. O valor corresponde a R$ 0,1646 por ação.

A holding Itaúsa (ITSA3) tem participação em Alpargatas (ALPA4), CCR (CCRO3), Dexco (DXCO3), Itaú (ITUB4), Aegea, Copa Energia e NTS.

Do total, R$ 977 milhões têm como data-base a posição acionária de 20 de junho, sendo R$ 0,08041 por ação.

Já os demais R$ 723 milhões consideram a data-base de 21 de março, a R$ 0,0595 por ação, conforme antecipado pelo “InfoMoney”.

Itaúsa (ITSA4) no 1TRI24: resultado foi ‘positivo’, puxado pelo banco Itaú

O balanço de resultados da Itaúsa (ITSA4) referente ao primeiro trimestre de 2024 foi, na avaliação dos especialistas ouvidos pelo BP Money, positivo.

No primeiro trimestre de 2024 (1T24), a Itaúsa (ITSA4), holding controladora do banco Itaú (ITUB4), registrou um aumento de 38,1% no lucro líquido recorrente em comparação com o mesmo período de 2023, passando de R$ 2,595 bilhões para R$ 3,585 bilhões.

Para Matheus Nascimento, analista da Levante, o resultado foi influenciado, principalmente, pelo desempenho robusto do banco, “que segue perfomando muito bem no atual cenário”.

“O desempenho financeiro da holding também foi positivo, dado que houveram menores despesas no comparativo trimestral e anual. Vale comentar que o desempenho da Alpargatas foi positivo, após alguns trimestres desafiadores. Os volumes de vendas sendo retomados e disciplina nos custos e despesas tornaram os números atrativos”, destaca Nacimento.

Milton Rabelo, da Vg Research, chama atenção para a evolução nos lucros e rentabilidade sobre o patrimônio líquido da empresa, além de forte diminuição do endividamento líquido, “em função, sobretudo da venda das ações da XP no mercado”.

“Essas vendas das ações da XP realizadas gradualmente nos últimos anos foram decisivas para o processo de desalavancagem da holding e para aumento da distribuição de proventos aos acionistas”, pontua Rabelo.