Capital nos EUA

JBS aprova distribuição de mais de R$ 1 bi em dividendos 

Montante atinge R$ 829,8 milhões e serão adicionados a holding que abriu capital nos EUA

JBS
JBS (JBSS3) / Divulgação

A JBS Brasil anunciou nesta segunda-feira (25) que o seu conselho aprovou a distribuição de R$ 820,8 milhões em dividendos intercalares, com base no resultado acumulado da companhia até o fim do segundo trimestre de 2025. Além disso, também foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários no valor total de R$ 326,7 milhões. Os recursos serão direcionados a JBS NV (JBSS32), holding que abriu capital nos EUA, segundo informações da própria companhia. 

Os dividendos intercalares são antecipações de lucro do ano em curso, distribuídas antes do encerramento do exercício social. Já os dividendos intermediários têm como origem lucros acumulados de anos anteriores ou reservas já existentes.

De acordo com a empresa, os recursos para a distribuição dos dividendos intermediários terão como origem o saldo da reserva de lucros apurado no balanço patrimonial de dezembro de 2024.

Os valores dos dividendos serão imputados aos dividendos mínimos obrigatórios relativos ao exercício social que se encerrará em 31 de dezembro.

BNDES lucra R$ 13,3 bi no 1º semestre com ações da JBS

BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) teve um lucro líquido de R$ 13,3 bilhões no primeiro seis meses do ano, mantendo-se estável em relação ao mesmo período de 2024, conforme dados divulgados pelo banco de fomento nesta quinta-feira (21). O resultado foi ajudado por operações envolvendo ações da fabricante de alimentos JBS (JBSS32).

Em termos recorrentes, o lucro líquido aumentou 2% ano a ano, para R$ 7,3 bilhões.

O BNDES citou efeito positivo no segundo trimestre de R$ 901 milhões oriundo de operações com ações da JBS, sendo R$ 267 milhões com a venda de papéis e R$ 634 milhões com a dupla listagem da empresa no Brasil e nos EUA.

No final de junho, a carteira de participações societárias do banco estatal atingiu o montante de R$ 80,3 bilhões, de R$ 87,6 bilhões três meses antes. O banco citou ajuste a valor de mercado negativo da Petrobras (PETR4; -R$ 6,2 bilhões) e alienação de ações de JBS (-R$ 2,5 bilhões), atenuados pela valorização de Copel (CPLE6; + R$ 1,3 bilhão).

A carteira de crédito expandida do BNDES somou R$ 597, bilhões no fim do primeiro semestre, aumento de 13% em relação a 2024.

O desembolsos atingiram R$ 54,6 bilhões, alta de 11% ante o mesmo período do ano passado.

O ROE (retorno sobre o patrimônio) do banco estatal ficou em 18,8% nos primeiros seis meses, caindo 0,8% ano a ano, enquanto o ROE recorrente declinou 0,3%, para 10,3%.