
A JBS (JBSS3) reportou um lucro líquido de R$ 2,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025, em linha com as expectativas do mercado. O valor representa um salto de 77,6% na comparação com o mesmo período de 2024, impulsionado pelos bons resultados nas unidades de aves e suínos no Brasil e nos EUA.
A companhia, maior produtora global de carnes, enfrenta nos EUA um ciclo pecuário desafiador, com menor oferta de gado e aumento nos custos. Ainda assim, as operações da Seara (Brasil) e da Pilgrim’s (EUA) registraram os melhores desempenhos da história para um primeiro trimestre, compensando a performance mais fraca da unidade de carne bovina norte-americana.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado cresceu 38,9%, alcançando R$ 8,9 bilhões, com margem de 7,8%.
O número também ficou em linha com a projeção de analistas consultados pela LSEG, que estimavam Ebitda ajustado de R$ 8,77 bilhões.
Desempenho Financeiro
Além dos investimentos e de estratégias voltadas à manutenção de margens “robustas”, o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, destacou a importância da plataforma diversificada da companhia — tanto em proteínas quanto em regiões — para enfrentar momentos de “incerteza”, como os causados pela guerra comercial. As informações são do Investing.
JBS (JBSS3) investe R$ 17 mi em geração de energia a biogás
A JBS (JBSS3) anunciou, em nota, que a partir do metano capturado em suas operações industriais com investimento de R$ 17 milhões, já gerou cerca de 2 mil MWh de energia elétrica.
Com esse volume, cerca de 18 mil residências poderiam ser abastecidas por um mês, segundo a companhia.
A JBS converte o metano em biogás e o utiliza para alimentar geradores em unidades da Friboi, promovendo eficiência energética e reduzindo os custos operacionais.
A produção de cerca de 50 milhões de metros cúbicos de biogás desde 2023, já evitou a emissão de 263,7 mil toneladas de CO2 equivalente.