Ebitda acima de R$ 10 bi

JBS (JBSS3): mercado espera forte desempenho no 3T24

O JP Morgan estima que a JBS reportará um Ebitda de R$ 10,9 bilhões, um aumento de 101% em relação ao mesmo trimestre de 2023

JBS/ Foto: Divulgação
JBS/ Foto: Divulgação

Analistas do mercado financeiro esperam um desempenho robusto da JBS (JBSS3), uma das maiores empresas de proteína animal do mundo, no balanço do terceiro trimestre de 2024, previsto para 13 de novembro.

Recomendações de instituições como Santander (SANB11), XP, JP Morgan e Bradesco BBI colaboraram com as ações da JBS (JBSS3), que avançaram 4,36%, a R$ 36,13, por volta das 15h55 (horário de Brasília). A ação acumula uma valorização de mais de 53% em 2024 e aproximadamente 92% nos últimos doze meses.

Os especialistas dessas casas projetam um crescimento expressivo no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização), apoiado pelo desempenho da unidade de aves e por um ambiente favorável no mercado, apesar dos desafios com a volatilidade dos preços das commodities e o aumento dos custos de insumos.

O JP Morgan estima que a JBS reportará um Ebitda de R$ 10,9 bilhões, um aumento de 101% em relação ao mesmo trimestre de 2023 e 10% acima do consenso do mercado.

Os analistas esperam que fatores como a depreciação do real, preços baixos de grãos e margens sólidas no segmento internacional de frango sustentem o trimestre positivo, mesmo com a desaceleração sazonal nas exportações na América do Norte e Austrália, segundo o “InfoMoney”.

JBS (JBSS3) pode comprar marca de cachorro-quente de US$ 3 bi

JBS (JBSS3) é uma das candidatas para adquirir a marca de cachorros-quentes Oscar Mayer.

Além da JBS (JBSS3), a Sigma Alimentos — distribuidora dos produtos Oscar Mayer no México desde 1999 — também aparece como uma possível concorrente pelo ativo, que pode ser avaliado em cerca de 10 vezes EV/EBITDA, o que implica um valor próximo a US$ 3 bilhões.

A Oscar Mayer atualmente pertence à Kraft Heinz, que busca reduzir seu endividamento, em linha com a estratégia de direcionar o portfólio para produtos mais sustentáveis.

Itaú BBA divulgou um relatório indicando que a aquisição seria uma posição positiva para a JBS do ponto de vista estratégico e de portfólio.

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