A JBS (JBSS3) anunciou nesta segunda-feira que espera alcançar um Ebitda ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de até R$ 36,2 bilhões em 2024, além de uma receita líquida prevista em torno de R$ 409,4 bilhões, de acordo com comunicado ao mercado.
No mesmo documento, a empresa estimou que o Ebitda ajustado para este ano deverá ficar entre R$ 33,4 bilhões e R$ 36,2 bilhões.
A companhia informou que a divulgação dessas projeções foi realizada em cumprimento a uma exigência da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
JBS (JBSS3): Itaú BBA ajusta preço-alvo e vê ação a R$46
Analistas do Itaú BBA ajustaram a estimativa de preço para as ações da JBS (JBSS3), elevando o valor-alvo de R$39 para R$46 e mantendo a recomendação de “outperform”, que corresponde à classificação de compra.
A JBS mantém sua posição como destaque no setor. Segundo os analistas Gustavo Troyano e Bruno Tomazetto, a empresa está sendo negociada com rendimentos FCFE de 17% e 13% para 2024 e 2025, respectivamente, os mais elevados dentro da cobertura do Itaú BBA.
Eles ressaltam que a combinação de uma avaliação atrativa e um momentum robusto, apoiado por expectativas de revisões positivas nas estimativas de consenso, fundamentam a visão favorável sobre a ação.
Com a oferta limitada, especialmente no mercado americano, elevando os spreads, o ciclo do frango continua favorecendo a empresa, resultando em revisões positivas nas estimativas consensuais.
Além disso, a tendência de baixa nos preços dos grãos, impulsionada por previsões positivas para as colheitas nos EUA e no Brasil, cria um cenário favorável para os custos dos frigoríficos nos próximos trimestres, conforme apontado pelos analistas.
“Vemos 2024 como o ponto de virada de um ano em que os ciclos se alinharam num ponto baixo de rentabilidade para um nível mais equilibrado nos números consolidados, levando à potencial percepção de que a empresa está colhendo os frutos dos investimentos feitos em sua diversificação nos últimos anos”, reforçam.