Dentro de sua unidade de novos negócios, a JBS (JBSS3) tem uma operação que vem ganhando corpo com a crescente procura, por parte de grandes empresas, por soluções de economia circular.
Criada antes de o conceito de sustentabilidade ser amplamente debatido pelo público, ainda dentro do Bertin (comprado pelo Batista em 2010), a JBS Ambiental — braço da companhia na gestão de resíduos, reciclagem de plásticos e obtenção de novos produtos a partir do material — se prepara para uma nova rodada de expansão.
“A cada três anos, temos um ciclo de planejamento estratégico. Estamos fechando agora o plano para o período de 2025 a 2027, olhando tanto para a expansão em unidades operacionais quanto na matriz”, declarou, de acordo com o “Valor”, Thuany Taves, gerente executiva da JBS Ambiental.
Atualmente, são 23 unidades em cinco estados brasileiros, onde ocorre a coleta dos resíduos e seu pré-processamento, para então serem transformados em outros produtos na matriz, em Lins (SP).
De acordo com a empresa, do total de plásticos reciclados nos últimos dez anos, 35% foram destinados a insumos industriais e 65% para a obtenção de novos produtos plásticos, como pisos, embalagens, paletes e gaiolas.
Dentre os produtos está o piso “verde” da JBS Ambiental, que atende às normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), com a mesma resistência proporcionada por produtos de concreto. Em 2023, foram produzidos 22 mil metros quadrados do material, o equivalente à área de dois campos de futebol.
Segundo Thuany, a principal diferença entre a Ambiental e outros recicladores está na presença em toda a cadeia de valor, desde a coleta até a comercialização do material reciclado.
“As grandes marcas estão buscando soluções, e isso é puxado pelo consumidor”, ressaltou.
Ibovespa: JBS (JBSS3) lidera ganhos e IRB (IRBR3) lidera perdas de maio
Para o setor de frigoríficos o mês de maio teve resultado excepcional. A JBS (JBSS3) liderou os ganhos do Ibovespa, principal índice acionário do Brasil, valorizando 23,29%.
Logo depois veio a Marfrig (MRFG3), com avanço de 19,37% no período, enquanto o terceiro lugar foi ocupado pela Vamos (VAMO3), subindo 13,50%, e a BRF (BRFS3) alcançou o 4º lugar, valorizando 11,49%.
De modo geral, o Ibovespa caiu 3,04% em maio, um resultado sem grandes surpresas, visto que o índice tem enfrentado baixas recorrentes. Isto por uma série de fatores que quebraram as expectativas do mercado para um bom desempenho da Bolsa brasileira este ano, até agora.