A XP Investimentos prevê que a JBS (JBSS3) apresentará resultados sólidos no primeiro trimestre de 2024 (1T24), destacando as operações de Aves e Suínos, com Pilgrim’s Pride Corporation (PPC) e US Pork mantendo margens próximas da média histórica, enquanto a Seara registra margem de dois dígitos.
No geral, a XP estima uma receita líquida de R$ 92,6 bilhões, um aumento de 7% em relação ao ano anterior, e um Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 5,5 bilhões, representando um aumento de 10% em relação ao consenso.
JBS (JBSS3): analistas do Santander também apresentam otimisto
Da mesma forma, o Santander projeta um primeiro trimestre positivo para a JBS (JBSS3), com um Ebitda de R$ 5,1 bilhões, um aumento de 146% em relação ao ano anterior e 6% em relação ao trimestre anterior, alinhado com as expectativas do consenso.
“Em nossa opinião, a forte recuperação das margens da Seara e da Pilgrim’s Pride Corporation deverá ser o principal destaque do trimestre, enquanto a fraca demanda pela carne bovina nos EUA e as perturbações na Austrália poderiam limitar os resultados de atingirem seu máximo potencial, em nossa visão”, pontua o banco.
O Goldman Sachs mantém a recomendação de compra (preço-alvo de R$ 34,20) e destaca a JBS (JBSS3) como sua ação preferida na cobertura de proteína animal na América Latina. Isso se deve aos possíveis gatilhos positivos de curto prazo, como o processo de listagem dupla.
Os analistas do Sachs elevaram sua projeção de Ebitda consolidado para o primeiro trimestre de 2024 para R$ 5,4 bilhões, superando em 5% o consenso da Bloomberg. Eles acreditam que a diversificação tem sido eficaz e deve compensar adequadamente as pressões cíclicas contínuas na carne bovina dos EUA.
JBS (JBSS3): caminho certo para recuperação de lucros, diz BofA
Na visão do Bank of America (BofA), a multinacional produtora de alimentos JBS (JBSS3) está no caminho certo para uma recuperação robusta de lucros neste ano.
Em um relatório divulgado aos clientes e ao mercado, o BofA afirmou que, apesar dos dados trimestrais terem sido fracos, a perspectiva para 2024 é diferente, levando ao ajuste para cima do preço-alvo de R$33 para R$35, com uma recomendação de compra reforçada para os papéis.