Análise da XP e BB

JBS (JBSS3): resultados fortes e acima do consenso, dizem analistas

A XP avaliou os números da JBS como sólidos, com a maior parte das controladas melhorando, com exceção da US Beef.

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JBS / Foto: Divulgação/JBS

Em relatório divulgado recentemente sobre a JBS (JBSS3), analistas pontuaram que o resultado do primeiro trimestre de 2024 foi forte e superior ao consenso de mercado. Os papéis da empresa operam em alta nesta quarta-feira (15).

Por volta das 14h10 (horário de Brasília), as ações da JBS (JBSS3) disparavam 6,64%, a R$ 26,82.

A XP avaliou os números da JBS como sólidos, com a maior parte das controladas melhorando, com exceção da US Beef. Para a casa, a margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 7,2% foi superior ao estimado, que era de 5,9%.

“Seara e Pilgrim’s Pride também ficaram no lado positivo, enquanto a Austrália veio forte e em linha, e US Beef ficou negativa, mas melhor do que o esperado, e a JBS Brasil foi uma surpresa negativa”, escreveram analistas da XP, de acordo com o “Suno”.

“Com suas muitas partes móveis em uma perspectiva positiva e sem mais problemas operacionais, a velocidade de recuperação ainda não é empolgante, mas segura, o que é a principal razão para nossa recomendação de compra”, acrescentaram.

JBS (JBSS3): BB Investimento vê destaque na evolução operacional

O BB Investimento também considerou os resultados da JBS (JBSS3) como fortes. A casa vê a evolução operacional em quase todas as unidades de negócios – especialmente para a Seara e USA Pork.

Além disso, a redução do consumo de caixa livre na comparação anual e o recuo na alavancagem financeira foram os destaques positivos para o balanço do primeiro trimestre da JBS (JBSS3).

“As ações JBSS3 acumulam alta de quase 14% nos últimos 30 dias até ontem (14), com os investidores já precificando expectativas positivas para o resultado do 1T24, bem como perspectivas positivas para o restante do ano”, declarou o BB Investimento em relatório.

“Apesar de o papel estar negociando próximo da sua máxima dos últimos 12 meses, consideramos que ainda há espaço a ser percorrido, diante do bom resultado reportado e das boas perspectivas. Nesse contexto, mantemos nossa recomendação de compra e preço-alvo para o final de 2024 em R$ 32,00”, completaram analistas do banco.