Maior preço-alvo

JPMorgan eleva Inter (INBR34) à compra; ações sobem mais de 5%

Na previsão dos analistas, o banco Inter deve alcançar lucro de R$ 943 milhões este ano e R$ 1,505 bilhão em 2025

Banco Inter
Foto: Divulgação

O JPMorgan elevou as ações do Banco Inter (INBR34) à compra, prevendo maior lucratividade. Com a recomendação, as ações do Inter passaram a subir, registrando crescimento de 5,33%, com papéis cotados a R$ 36,59, às 12h30 (horário de Brasília).

O banco americano também elevou o preço-alvo das ações do Inter, que passaram de US$ 7,50 para US$ 8,50.

“Esperamos que a empresa continue melhorando a lucratividade, impulsionada por uma expansão contínua da margem financeira ajustada ao risco (com reprecificação, novos produtos de crédito, etc); e alavancagem operacional, com crescimento de receitas de 28% ao ano de 2024 a 2026, enquanto as despesas devem crescer em níveis baixos”, dizem os analistas.

O JPMorgan projeta ainda que a companhia terá lucro de R$ 943 milhões este ano e R$ 1,505 bilhão em 2025.

Ainda assim, os analistas destacam que será desafiador para o Inter atingir a meta 60-30-30, que significa 60 milhões de clientes, 30% de ROE (retorno sobre patrimônio) e 30% de índice de eficiência ao fim de 2027. O J.P. Morgan projeta que, neste prazo, o banco chegará a um ROE de 20%.

“No geral, acreditamos que a empresa se beneficiará de impulsos que o modelo de banco digital favorece, como nas despesas e a redução do custo de atendimento, e vemos a eficiência se aproximando da marca dos 30%”, pontuam.

Azul (AZUL4): acordo com credores afasta risco de RJ, diz JPMorgan

O acordo da Azul (AZUL4) com arrendadores e fabricantes de equipamentos originais (“OEMs”), anunciado na segunda-feira (7), limita a diluição dos acionistas e afasta o risco de recuperação judicial (RJ), avaliou o JPMorgan.

Segundo o analista Guilherme Mendes, a substituição de R$ 3 bilhões em dívida por 100 milhões de ações da Azul causa uma diluição de apenas 23% dos minoritários e alivia a situação financeira da empresa.

O banco destaca que a expectativa do mercado era que a diluição ficasse, no máximo, em 25% das ações. Além disso, o acordo elimina os riscos que de recuperação judicial  que pairavam em torno da Azul.

O JP Morgan tem recomendação neutra para Azul, com preço-alvo em R$ 8,50, potencial de alta de 47,8% sobre o fechamento de ontem.


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