Sujeito a 15% de tributação

Klabin (KLBN11) aprova R$ 258 mi em JCP; veja valor por ação

O pagamento está programado para 12 de março de 2025, com base na posição acionária registrada em 16 de dezembro de 2024

Foto: Klabin/Divulgação
Foto: Klabin/Divulgação

O Conselho de Administração da Klabin (KLBN11) aprovou, em reunião realizada nesta quarta-feira (11), a distribuição de R$ 258 milhões em JCP (juros sobre capital próprio). O montante corresponde a R$ 0,04 por ação ordinária ou preferencial e R$ 0,21 por unit.

Os valores dos proventos da companhia estarão sujeitos à retenção de 15% de Imposto de Renda na Fonte, exceto para os acionistas que se enquadrem como imunes ou isentos, conforme determina a legislação vigente.

O pagamento dos JCP pela Klabin está programado para 12 de março de 2025, com base na posição acionária registrada em 16 de dezembro de 2024. As ações passarão a ser negociadas como ex-JCP a partir de 17 de dezembro de 2024.

Em declaração feita na última terça-feira (10), o CEO da Klabin, Cristiano Teixeira, destacou o compromisso da empresa em reduzir sua alavancagem nos próximos dois anos.

O executivo afirmou que este é um momento de “colheita”, ou seja, de colher os frutos dos investimentos e esforços feitos até o momento.

“Temos um plano estratégico para os próximos 10 anos. Nos primeiros 2 anos, queremos gerar fluxo de caixa livre, reduzindo a dívida bruta da companhia, com crescimento em volume de produção.

Ainda continuamos como uma história de crescimento, mas circunstancialmente estamos focados na desalavancagem”, explicou.

No mês de outubro, a Klabin implementou uma nova política de remuneração aos acionistas.

A empresa passou a distribuir entre 10% e 20% do EBITDA ajustado, uma redução em relação à faixa anterior, que era de 15% a 25%, e deixou espaço para o conselho aprovar possíveis dividendos extraordinários.

Klabin (KLBN11): incertezas na China devem trazer queda nos preços

O diretor-geral da Klabin (KLBN11), Cristiano Teixeira, declarou nesta terça-feira (5), em teleconferência, que as incertezas em relação aos estoques de celulose na China devem gerar uma pequena contração no preço médio da celulose de fibra curta no quarto trimestre de 2024, em comparação com os três meses anteriores.

Para a celulose de fibra longa, segundo Teixeira, a empresa observa uma instabilidade nos preços, com previsão de variação de nível no quarto trimestre deste ano, mas expectativa de aumento a partir do primeiro trimestre de 2025.

Além disso, com os fechamentos de capacidade produtiva anunciados para 2025, principalmente nos EUA, a empresa prevê uma demanda incremental nesse segmento. “Estamos atentos e nos preparando em Santa Catarina para futuros investimentos, mas isso não altera nossa trajetória de desalavancagem no momento”, disse o executivo, conforme o “Valor”.