A CSRF (Câmara Superior de Recursos Fiscais) – instância máxima administrativa do CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) – proferiu decisão favorável por ampla maioria. O movimento anulou as autuações de processos administrativos envolvendo a Light (LIGT3).
Os processos questionavam a dedutibilidade das perdas não técnicas (furtos de energia) da base de cálculo do IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica), bem como da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) nos exercícios de 2016 e 2017, no valor total de R$ 2,4 bilhões, como apontou o InfoMoney.
Impacto da decisão da CSRF
A empresa destacou que a decisão representa um marco relevante para o setor e reforçou a sua estratégia de gestão de contingências, contribuindo para a diminuição de incertezas no contencioso fiscal. A declaração foi em linha com o compromisso da Light e suas controladas com disciplina jurídica e financeira.
Light (LIGT3) despenca 13% após balanço: “forte frustração”, diz UBS
As ações da Light (LIGT3) caíam 13% na quarta-feira (13 de agosto), negociadas a cerca de R$ 6,35 por volta das 12h (horário de Brasília), após a companhia divulgar, na véspera, seu resultado do segundo trimestre de 2025 (2T25). Analistas do UBS classificaram o desempenho como uma “forte frustração”.
Atualmente em recuperação judicial, a Light registrou receita líquida de R$ 3,1 bilhões no período, queda de 10% em relação ao mesmo trimestre de 2024. A empresa atribuiu o recuo à queda nas temperaturas e à migração de clientes do mercado cativo para o mercado livre de energia.
“O volume total faturado pela Light caiu 8% na comparação anual no 2T25, puxado por uma queda de 14% no mercado cativo. A retração foi causada por uma redução de 2°C na temperatura média do Rio de Janeiro em relação ao ano anterior e pelo crescimento da geração distribuída (GD) no período”, explicou o UBS, de acordo com o MoneyTimes.