A Light (LIGT3), em recuperação judicial, apresentou um lucro de R$ 157,5 milhões no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de R$ 10,9 milhões reportado um ano antes. No mesmo período, as receitas avançaram 6,4%, para R$ 3,72 bilhões.
O resultado final da companhia foi impulsionado ainda pela melhora de 64,6% no resultado financeiro, que saiu das perdas de R$ 252,5 milhões no terceiro trimestre de 2023 para perdas de R$ 89,4 milhões neste último trimestre.
O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado teve alta de 15,5% no terceiro trimestre, para R$ 597,7 milhões.
Segundo a companhia, neste trimestre, as demonstrações financeiras passaram a ter apenas ênfase relacionada aos riscos de implementação do plano de recuperação judicial, superando as incertezas mais eminentes de continuidade operacional que motivaram abstenção de opinião pela auditoria.
A despesa operacional avançou 8% no trimestre, para R$ 3,38 bilhões.
Light (LIGT3) emitirá valores mobiliários como parte do plano de RJ
A Light (LIGT3) anunciou, na quinta-feira (24), que o Conselho de Administração aprovou a emissão de determinados valores mobiliários como parte do plano de recuperação judicial (PRJ).
A empresa fará a emissão de a 1ª emissão de debêntures, conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, para colocação privada, no valor de R$ 1,661 bilhão, que serão automaticamente conversíveis em novas ações ordinárias.
Como vantagem adicional às debêntures conversíveis, foi emitido um total de 132.053.914 bônus de subscrição, que conferirá a seu respectivo titular o direito de subscrever uma 1 nova ação.
O Conselho de Administração também aprovou a 2ª emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em série única, para colocação privada, no valor total de até R$ 51,3 milhões.
A Light destaca que os recursos obtidos com as emissões serão integralmente utilizados para o reperfilamento da dívida da companhia, nos termos do PRJ.
O Conselho aprovou a emissão de títulos representativos de dívida (unsecured notes), no valor total agregado de até US$ 3,9 milhões, com vencimento em 15 anos, e sem taxa de juros, destinadas aos Credores Não Optantes.