Balanço supera estimativa

Lojas Renner (LREN3) lucra R$ 526,9 milhões no 4T23, alta de 9,4%

O Ebitda ajustado chegou a R$ 1,004 bilhão, refletindo o aumento do lucro bruto, que somou R$ 2,1 bilhões.

Renner
Foto: Divulgação

A Lojas Renner (LREN3) reportou um lucro líquido de R$ 526,9 milhões no quarto trimestre de 2023. O montante representa uma alta de 9,4% em relação ao mesmo período e 2022. A quantia também superou o consenso da LSEG, que estimava um lucro de R$ 511,4 milhões.

A receita da companhia sentiu crescimento de 7,1% entre outubro e dezembro, chagando a R$ 3,8 bilhões. “As vendas ficaram em linha com as expectativas de um período de maior crescimento e ancoradas, basicamente, por maiores volumes de peças, inclusive na Black Friday e no Natal”, destacou a varejista, como foi antecipado pelo “InfoMoney”.

O relatório também destaca que durante o período, a empresa obteve sucesso nas vendas devido à precisão das coleções e ações de precificação. “O fator preço perdeu relevância como detrator da jornada do cliente (NPS), as lojas de perfil popular diminuíram seu gap de performance versus as demais”, disse a empresa. 

O custo de vendas somou R$ 1,69 bilhão, um leve crescimento em relação ao R$ 1,60 bilhão reportado um ano antes. A margem bruta ficou praticamente estável seguindo a mesma base comparativa, com elevação de 0,2 p.p (ponto percentual), chegando a 55,9%.

Desta forma, o lucro bruto do varejo atingiu R$ 2,1 bilhões, correspondendo a uma alta de 7,4% em relação a um ano antes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado, por sua vez, chegou a R$ 1,004 bilhão, refletindo o aumento do lucro bruto. 

Lojas Renner (LREN3): JPMorgan reforça compra

O JPMorgan reiterou sua recomendação para compra (overweight) para as ações da Lojas Renner (LREN3), apesar da queda acumulada de 13% em 2024 e de 19% nos últimos 12 meses nas ações da empresa. A visão positiva persiste mesmo com os cortes substanciais de 20% nas expectativas de lucro por ação (EPS, na sigla em inglês) devido a um segundo semestre desafiador, consumo fraco persistente e mudanças na subvenção do imposto de renda.

Além da recomendação de compra, o banco também aumentou o preço-alvo de R$ 15,50 para R$ 17, incorporando um custo de capital mais baixo (13% versus 14% anteriormente). A recomendação impulsionou as ações na sessão desta sexta-feira (23), às 11h45 (horário de Brasília) com os ativos das Lojas Renner subindo 3,11% e atingindo R$ 15,60.

O banco americano justifica sua visão otimista sobre as Lojas Renner devido a um equilíbrio favorável entre risco e recompensa, além de perspectivas de melhorias nas tendências de lucratividade ao longo do ano.

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