US$ 2,84 bilhões

Lucro da Coca-Cola cai 8% no 3° trimestre

Companhia lucrou US$ 2,84 bilhões entre julho e setembro

Coca-Cola (COCA34)
Coca-Cola (COCA34) (Foto: Divulgação)

Os lucros da Coca-Cola (COCA34) atingiram US$ 2,84 bilhões no terceiro trimestre do ano, o que representa queda de 8% em relação ao mesmo período de 2023.

A receita da Coca-Cola entre julho e setembro foi de US$ 11,8 bilhões, 1% a menos que no terceiro trimestre do ano passado.

Sem os impactos de mudanças cambiais e flutuações de moedas, o lucro cresceu 9%, influenciado pelo aumento de 10% nos preços e mix de produtos (principalmente em países como a Argentina, com inflação acelerada).

A alteração nos preços compensou a queda de 2% nas vendas no terceiro trimestre.

As receitas cresceram 4% na América Latina. O percentual sobe para 24% desconsiderando as flutuações cambiais. Enquanto os preços e mix cresceram 21% na região, o volume de vendas aumentou 2%.

Para todo o ano de 2024, a Coca-Cola espera atingir um crescimento orgânico de receita de aproximadamente 10%, uma projeção no limite superior da faixa prevista anteriormente, de 9% a 10%.

Enquanto isso, a previsão de aumento de lucro por ação da Coca-Cola permaneceu entre 5% e 6% neste ano, em relação a 2023.

Coca-Cola (COCA34) deve US$ 6 bilhões para Receita Federal dos EUA

Um juiz do Tribunal Fiscal dos EUA decidiu que a Coca-Cola (COCA34) deve cerca de US$ 6 bilhões, incluindo juros, em uma disputa duradoura com o IRS (Serviço de Receita Federal).

A Coca-Cola (COCA34) declarou que pretende apelar da decisão do tribunal a favor do IRS, que há quase uma década alega que a gigante de bebidas de Atlanta evitou pagar alguns impostos federais ao transferir grande parte de seus lucros para subsidiárias em outros países.

A companhia afirmou, em um processo de 2015, que estava à procura de US$ 3,3 bilhões em impostos retroativos.

A agência destacou que uma auditoria governamental determinou que a receita declarada da Coca-Cola entre 2007 e 2009 deveria ter sido maior como resultado do que é conhecido como precificação de transferência internacional, de acordo com informações do “Valor”.

Em novembro de 2020, o tribunal adotou a maioria dos principais argumentos do governo, o que seria um golpe na estratégia fiscal internacional da companhia. A tese foi reforçada por uma opinião suplementar emitida no outono de 2023.