A MRV&CO, conglomerado que reúne MRV, Resia, Urba e Luggo, registrou lucro líquido ajustado consolidado de R$ 111,1 milhões no terceiro trimestre de 2025, 6,5 vezes mais que o lucro de R$ 17,3 milhões apurado um ano antes.
O desempenho foi puxado pela MRV, principal operação do grupo, beneficiada pelo ambiente favorável do programa MCMV (Minha Casa Minha Vida).
A unidade teve lucro líquido ajustado de R$ 204 milhões, avanço de 168% na comparação anual. O lucro líquido sem ajustes somou R$ 175,1 milhões, alta de 236%.
A receita líquida consolidada da MRV&CO subiu 17,9% no período, a R$ 2,88 bilhões, enquanto a margem bruta atingiu 29,6%, aumento de 3,2 pontos percentuais.
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Entre as demais divisões, a loteadora Urba teve lucro de R$ 19 milhões, e a Luggo, focada em locação residencial, prejuízo de R$ 6,8 milhões. A Resia, subsidiária nos Estados Unidos, ampliou seu prejuízo para US$ 19,3 milhões (R$ 105 milhões), o dobro do observado no mesmo período de 2024.
As despesas operacionais avançaram 4,6%, para R$ 478,6 milhões, e o resultado financeiro consolidado ficou negativo em R$ 214,2 milhões, 33,7% maior na base anual, pressionado pela dívida e pelos juros altos.
A dívida líquida das operações no Brasil (MRV, Urba e Luggo) recuou 5,5%, a R$ 2,49 bilhões, reduzindo a alavancagem para 41,9%. Já a dívida da Resia cresceu 9,6% em um ano, para US$ 691 milhões.
