Vem aí a maior aérea do Brasil

Lula autorizou compra da Gol (GOLL4) pela Azul (AZUL4)

Juntas, a Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4) passaram a ser a maior companhia aérea do Brasil.

Gol
Gol / Foto: Divulgação

A compra da Gol (GOLL4) pela Azul (AZUL4) já recebeu o aval do Palácio do Planalto. A afirmativa vem após a diretoria da Azul se reunir, no último final de semana, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As informações são da “Revista Oeste”.

Juntas, a Gol (GOLL4) e a Azul (AZUL4) passaram a ser a maior companhia aérea do Brasil, controlando mais de 60% do segmento no mercado brasileiro.

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deve analisar a aquisição. Contudo, conforme especialistas, com a aprovação, a transação não deve enfrentar quaisquer dificuldades.

Gol (GOLL4) despenca após Latam desistir da disputa por aeronaves

A Gol (GOLL4) fechou o pregão desta quarta-feira (24) com queda de 7,41%, após a Latam recuar de negociações para assumir contrato de leasing da empresa referente a Boeings 737.

Latam declarou que desistiu de tentar levar alguns dos aviões e aeronaves da Gol (GOLL4) dentro do processo de recuperação judicial nos EUA, por conta do baixo engajamento de arrendadores da aérea brasileira.

A busca da Latam pelos modelos 737 da companhia enfureceu a Gol, que convocou a Latam para se explicar na corte norte-americana.

No documento apresentado, é exposto que cartas enviadas aos arrendadores em 1º de março defendiam que a transferência dos aviões para a Latam poderia beneficiar a Gol, pois reduziria os custos com as devoluções de aviões no final das negociações.

O comunicado da equipe de advogados que representava a Latam à Corte de Nova York declarava que “particularmente a falta de envolvimento significativo dos devedores em discussões comerciais com a Latam e a urgência das necessidades de (aeronaves de) fuselagem estreita da Latam, a Latam determinou que a probabilidade de ela e os devedores realizarem transações para aeronaves B737 é agora remota”, de acordo com o “Valor”.

Além disso, o documento sinaliza que a Latam não conseguiu, nos últimos meses, obter aeronaves B737 de outras fontes não ligadas à Gol.

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