Avaliação positiva

Magalu (MGLU3): "pior já ficou para trás", diz BTG sobre 1TRI24

A companhia teve um lucro de R$ 27,9 milhões no primeiro trimestre de 2024, revertendo prejuízo de R$ 391,2 milhões apresentado no 1TRI23

Magalu (MGLU3)
Magalu (MGLU3) / Foto: Divulgação

O BTG Pactual avaliou de forma positiva o balanço do Magalu (MGLU3) referente ao primeiro trimestre de 2024. De acordo com o banco, o “pior parece que já ficou para trás”.

A companhia teve um lucro de R$ 27,9 milhões no primeiro trimestre de 2024. Com o valor, a empresa reverte o prejuízo de R$ 391,2 milhões apresentado no mesmo período em 2023.

Segundo a Magazine, quem impulsionou o lucro foram as lojas físicas, que tiveram um crescimento de 8% nas vendas na comparação anual, acumulando um montante de R$ 8 bilhões.

Em relatório, o BTG Pactual afirmou que o Magalu (MGLU3) reportou um lucro líquido em meio a um cenário difícil para o comércio eletrônico, parcialmente compensado por uma tendência de melhoria em suas operações de lojas físicas (B&M).

Ainda de acordo com o banco, apesar da reintrodução do imposto DIFAL no início do ano passado – impactando negativamente a margem bruta do Magazine – o primeiro trimestre continuou a mostrar a tendência de melhoria dos trimestres anteriores, com a empresa repassando o efeito da maior carga tributária sobre os preços.

Os analistas esperavam que o balanço ainda seria pressionado devido ao crescimento mais lento do GMV online e pelo impacto das altas taxas de juros nos resultados da Luizacred (divisão de financiamento ao consumidor da empresa).

“Mas o pior parece que já ficou para trás e o MGLU deverá se beneficiar de melhores condições macro (com efeitos encorajadores no 1T24), uma abordagem mais racional e sua multicanalidade para alavancar a operação do marketplace, enquanto a rentabilidade e o fluxo de caixa livre devem ser destaques positivos nos próximos trimestres”, pontuam os analistas.

O BTG recomenda ‘compra’ para as ações da Magazine Luiza (MGLU3), com preço-alvo a R$ 4,00. Por volta das 14h40 (horário de Brasília), os papéis da companhia caíam 6,59%, cotados a R$ 1,56.