A Magazine Luiza (MGLU3) anunciou a criação de um novo programa de recompra de ações, com o objetivo de adquirir até R$ 10 milhões de ações ordinárias,1,35% do total emitido e 3,17% das ações em circulação. As informações foram divulgadas ao mercado nesta terça-feira (27).
O objetivo da companhia é atender aos planos de remuneração com ações, pagamento e aquisições ou manutenção em tesouraria. As compras serão feitas na Bolsa, a preço de mercado, ao longo de até 18 meses, com término previsto para 26 de novembro de 2026.
O valor estimado do programa, com base no fechamento de mercado nesta terça-feira, é de R$ 93,4 milhões. De acordo com o comunicado da empresa, as compras serão a preço de mercado, cabendo à diretoria executiva decidir o momento e a quantidade de ações a serem adquiridas.
Atualmente, a empresa possui 315,4 milhões de ações em circulação e 1,6 milhão em tesouraria. As informações são do portal InfoMoney.
Notícias Relacionadas
Os programas de recompras de ações são anunciados quando as tesourarias das empresas preferem recomprar os próprios papéis por não verem retorno em um projeto de expansão diante do custo de capital elevado e por acreditarem que as ações estão descontadas em relação ao seu valor justo.
Além disso, é também um “recado” das empresas ao mercado para fortalecer a confiança dos investidores. A recompra de ações é similar ao pagamento de dividendos, beneficiando acionistas que não vendem suas ações, pois eles acabam com uma participação maior na empresa após o cancelamento dos papéis em tesouraria.
Jefferies inicia cobertura de Magalu (MGLU3) com recomendação de compra
O banco norte-americano Jefferies iniciou a cobertura das ações da Magazine Luiza (MGLU3) com a recomendação de “Compra” a um preço alvo de R$ 13,60, com um potencial de valorização de 47,6% em relação ao fechamento do pregão de quarta-feira (21). A informações foram distribuídas em relatório a clientes nessas quinta-feira (22).
Os papéis registraram queda de 4,06%, cotados a R$ 9,21 encerramento da bolsa. Na avaliação do Jefferies, o preço-alvo calculado implica uma relação EV/Ebitda 7,2x no fim de 2025. Analistas caracterizaram o Magazine Luiza como “varejista versátil com melhoras nos retornos e valuation descontado.”
