O Magazine Luiza (MGLU3) divulgou seu balanço do terceiro trimestre de 2024, e o Itaú BBA destacou que os resultados vieram em linha com as expectativas do banco.
O Itaú BBA destacou o bom desempenho das lojas físicas do Magazine Luiza (MGLU3), com um aumento de 15,2% nas vendas nas mesmas lojas. Esse resultado, segundo os analistas, foi impulsionado por uma política de preços competitivos e pela recuperação gradual do consumo.
Por outro lado, o crescimento das vendas online foi moderado, registando alta de apenas 1% na comparação anual.
“Com o Magazine Luiza sendo negociado a 12 vezes o PE para 2025, em linha com a média do setor, a recomendação é de cautela no curto prazo, mantendo uma posição neutra enquanto se espera pela retomada do crescimento online”, conclui o relatório do Itaú BBA, segunda informação do Suno.
Magazine Luiza (MGLU3) dispara 10% com alívio na curva de juros
As ações ordinárias da Magazine Luiza (MGLU3) se destaca entre as maiores altas do Ibovespa durante o início da tardee de segunda-feira (4), as vésperas da divulgação do balanço trimestra.
Por volta das 13h38 (horário de Brasília) os papéis MGLU3 avançavam 10,60%, cotados a R$9,80. Durante o pregão, as ações da varejista chegaram a saltar mais de 11%.
Os papéis da varejista indicam surfar no alívio da curva de juros brasileiro. O mercado financeiro reage com expectativas positivas, e o setor de varejo, altamente sensível a esses fatores, está entre os mais beneficiados.
No último fechamento, sexta-feira (1º) as taxas de Depósitos Interfinanceiros (DIs) bateram 13% e operam estendendo as perdas em relação ao ajuste anterior.
O contrato de DI com vencimento em janeiro de 2025, de curtíssimo prazo, opera a 11,33% nesta segunda-feira (4). Já os contratos mais longos, a taxa do vencimento para janeiro de 2033 marcava 12,89%, em queda de 23 pontos-base ante o ajuste de 13,12%.