Proporção 10 para 1

Magazine (MGLU3): ações lideram perdas em 1ª sessão pós-grupamento

Por volta das 16h30, os papéis recuavam 2,27%, cotados a R$ 12,90; na mínima do pregão, chegaram a R$ 12,33, uma queda de 6,59%

Magazine Luiza (MGLU3)
Magazine Luiza (MGLU3) / Foto: Divulgação

As ações da Magazine Luiza (MGLU3) lideram as perdas do Ibovespa nesta segunda-feira (27), na primeira sessão pós-grupamento na proporção 10 para 1.

Por volta das 16h30 (horário de Brasília), os papéis recuavam 2,27%, cotados a R$ 12,90. Na mínima do pregão, os papéis chegaram a R$ 12,33, uma queda de 6,59%.

Na sexta-feira (24), as ações fecharam a R$ 1,32, com queda de 7,04%, fazendo com que, com o ajuste, os papéis passassem a valer R$ 13,20 após o pregão.

O grupamento foi aprovado em assembléia no dia 24 de abril. O capital social da varejista passou a se dividir em 738.995.248 ações ordinárias, permanecendo, contudo, no montante de R$ 13,802 bilhões.

A operação ocorre em meio à forte queda de cerca de 40% das ações MGLU3 no ano, em meio ao cenário de juros ainda altos da economia, do cenário de consumo ainda desafiador e de mais competição no setor, ainda que a empresa tenha registrado melhores margens nos últimos trimestres.

Magazine (MGLU3) teve abril aquecido nas lojas físicas, afirma CEO

Após apresentar um trimestre com aspectos positivos destacados pelos analistas de mercado, o presidente do Magazine Luiza (MGLU3)Frederico Trajano, declarou que abril segue a tendência observada no primeiro trimestre de 2024 (1T24), com vendas robustas nas lojas físicas do Magalu.

Durante o período de janeiro a março, esse canal registrou seu melhor desempenho dos últimos 2,5 anos.

“Com relação às lojas físicas, abril está ainda melhor que o primeiro trimestre. Substancialmente melhor. Estamos muito satisfeitos com o desempenho”, afirmou, em teleconferência com analistas para comentar os números do 1T24.

No 1T24, as vendas nas lojas físicas do Magalu totalizaram R$ 4,6 bilhões, representando um aumento de 8% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

De acordo com Trajano, a recuperação das lojas físicas está correlacionada com melhorias no panorama econômico, incluindo taxas de juros mais baixas em comparação com o ano anterior, bem como a implementação do Difal, um imposto destinado a equilibrar a arrecadação entre os estados de origem e destino das vendas.

Como resultado dessa tributação, a discrepância de preços entre vendas online e físicas diminuiu.

“A gente quer um canal rentável. Crescer só se for com rentabilidade alta. (…) O foco na Magalu continua sendo no crescimento de lucro. Queremos continuar aumentando as nossas margens”, disse o presidente do Magalu.