A Marfrig (MRFG3) registrou lucro líquido de R$ 79 milhões no terceiro trimestre, após prejuízo de R$ 112 milhões obtido no mesmo período do ano passado.
O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 3,87 bilhões no período, um aumento anual de 60,4%. Já a receita líquida da empresa cresceu 12,4% no terceiro trimestre, totalizando R$ 37,7 bilhões.
“Esses resultados positivos reforçam a estratégia da Marfrig de diversificação geográfica e diversificação de proteína”, afirmou a administração da empresa.
A alavancagem caiu pelo sexto trimestre consecutivo e ficou em 3 vezes a relação entre Ebitda e dívida líquida. O fluxo de caixa livre ficou em R$ 1,432 milhões.
Com o desempenho, a Marfrig (MRFG3) anunciou também que fará o pagamento de R$ 2,5 bilhões em dividendos intercalares aos acionistas, correspondentes a R$ 2,824256 por ação ordinária da companhia. O pagamento será feito em 26 de dezembro de 2024.
Goldman Sachs recomenda ações da JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3)
No setor de proteínas, as ações já acumulam queda de 4% em dólar após o pregão de quinta-feira (7). Considerando essa perspectiva, o Goldman Sachs recomendou ao mercado aproveitar o recuo para aumentar a exposição em JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3), reiterando a recomendação de compra para ambos os papéis.
Na sessão desta sexta-feira, as ações da JBS fecharam em queda de 2,48%, BRF (BRFS3) caiu 2,19%, Marfrig teve baixa de 3,33% e Minerva (BEEF3) registrou desvalorização de 3,23%.
Na avaliação do banco, o movimento ocorreu por uma margem bruta sequencialmente mais fraca por parte da Minerva no balanço trimestral, bem como o aumento contínuo dos preços do gado no Brasil e suas potenciais implicações para a inflação/taxas futuras.
Outro destaque no relatório avaliativo da equipe do Goldman Sachs foi um possível movimento de zeragem de posição de fundos, em um cenário de alta anual das ações.