A varejista Marisa (AMAR3) anunciou, na terça-feira (26), o adiamento da divulgação de suas demonstrações financeiras do exercício 2023. A divulgação, que aconteceria nesta segunda-feira (27), acontecerá no dia 1º de abril.
A apresentação pública das demonstrações dos resultados também foi adiada para o dia dois de abril. Na mesma data, a Marisa informou que fará duas emissões de notas comerciais escriturais, de R$ 90 milhões e R$ 50 milhões, totalizando R$ 140 milhões.
Os recursos captados com as emissões serão destinados à gestão ordinária dos negócios, incluindo pagamentos correntes de obrigações de capital de giro, informou a companhia.
Em comunicado ao mercado, a empresa justifica o adiamento “em razão do cronograma de preparação das demonstrações financeiras auditadas”.
Marisa (AMAR3): bancos avaliam aumento de capital e follow-on
Conforme comunicado das Lojas Marisa (AMAR3), os bancos BTG Pactual (BPAC11) e Itaú BBA foram engajados a avaliar sua viabilidade, bem como estruturar uma potencial follow-on, que pode ser emitida pela empresa.
A potencial oferta da Marisa deve ser realizada no Brasil, sem direcionar os esforços para venda no mercado externo. Além da oferta pública subsequente de distribuição de ações primárias, um aumento de capital privado também é considerado.
Junto deve ser considerada uma nova emissão de ações, que serão subscritas e integradas pelos acionistas, de acordo com a Suno Notícias. Além do BTG e do Itaú BBA, o BR Partners foi contratado como assessor financeiro, enquanto o Lefosse Advogados, estará como assessor legal.
Ambas as movimentações – o follow-on e o aumento de capital – devem corresponder a um montante estimado em torno de R$ 195 milhões.
Visto que a Marisa recebeu de seus acionistas controladores um compromisso de investimento irrevogável e irretratável de subscrever e integralizar ações no âmbito da potencial oferta ou do potencial aumento de capital privado, conforme descrito no comunicado.