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Marisa (AMAR3): prejuízo líquido cai 51,8% e soma R$ 101,3 mi

O Ebtida do varejo ficou negativo em R$ 22 mi ante R$ 23,8 mi no mesmo período de 2022; a dívida líquida foi reduzida em 55,9% na base anual

Marisa Lojas
Marisa Lojas / Foto: Reprodução

Depois de anunciar duas vezes o adiamento do balanço do quarto trimestre de 2023, a Marisa Lojas (AMAR3) apresentou os seus números do período de outubro a dezembro. O prejuízo líquido ajustado da empresa foi de R$ 101,3 milhões – queda de 51,8% ante o registrado no mesmo período de 2022.

O Ebitda do varejo (pró-forma) ficou negativo em R$ 22 milhões, ante R$ 23,834 milhões na mesma base de comparação.

A receita líquida do varejo caiu 41,4% no período de outubro a dezembro na comparação anual e totalizou R$ 409,384 milhões. Já a receita líquida consolidada foi de 417,413 milhões no período, o que representa um recuo de 43,5% ante igual etapa de 2022.

A dívida líquida da companhia foi reduzida em 55,9%, ou em R$ 91,8 milhões, entre dezembro de 2022 e dezembro de 2023, totalizando um valor de R$ 72,4 milhões no encerramento do ano, segundo a empresa. O resultado foi devido à amortização de passivos devido ao empréstimo contratado com o Banco BTG Pactual.

O resultado financeiro líquido encerrou o trimestre positivo em R$ 6,2 milhões, ante prejuízo de R$ 51,9 milhões, apurado um ano antes, fruto da redução da taxa Selic e do menor nível de dívida bruta, explicou a Marisa.

Marisa (AMAR3): bancos avaliam aumento de capital e follow-on

Conforme comunicado das Lojas Marisa (AMAR3), os bancos BTG Pactual (BPAC11) e Itaú BBA foram engajados a avaliar sua viabilidade, bem como estruturar uma potencial follow-on, que pode ser emitida pela empresa.

A potencial oferta da Marisa deve ser realizada no Brasil, sem direcionar os esforços para venda no mercado externo. Além da oferta pública subsequente de distribuição de ações primárias, um aumento de capital privado também é considerado.

Junto deve ser considerada uma nova emissão de ações, que serão subscritas e integradas pelos acionistas, de acordo com a Suno Notícias. Além do BTG e do Itaú BBA, o BR Partners foi contratado como assessor financeiro, enquanto o Lefosse Advogados, estará como assessor legal.

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