Resultados em atraso

Marisa (AMAR3) vê prejuízo subir 61% no 2º trimestre

A empresa divulgou suas demonstrações financeiras nesta sexta-feira (13), com atraso em relação ao prazo estipulado

Foto: Marisa/Divulgação
Foto: Marisa/Divulgação

A Lojas Marisa (AMAR3) registrou um prejuízo de R$ 102 milhões no segundo trimestre deste ano, marcando um incremento de 60,9% em relação às perdas de R$ 63,4 milhões observadas no mesmo período do ano passado. 

A empresa divulgou suas demonstrações financeiras nesta sexta-feira (13), com atraso em relação ao prazo estipulado pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários), justificando a necessidade de ajustes no “cronograma de preparação das demonstrações financeiras auditadas”.

Vale lembrar que a Marisa também havia atrasado a divulgação dos resultados do primeiro trimestre.

Entre abril e junho, as receitas da companhia totalizaram R$ 321 milhões, o que representa uma queda de 37,9% em comparação com o ano anterior. 

De acordo com o comunicado da empresa, o período foi marcado por desafios relacionados ao baixo volume de estoques, uma consequência dos dois trimestres anteriores.

Ebitda da Marisa cai 87%, dívida aumenta

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Lojas Marisa foi de R$ 5,9 milhões no segundo trimestre, representando uma queda significativa de 87% em relação aos R$ 45,3 milhões do mesmo período do ano passado.

No entanto, ao analisar exclusivamente o segmento de varejo, o Ebitda apresentou um crescimento, subindo de R$ 4,1 milhões para R$ 15,8 milhões, beneficiado pela redução das despesas e pela recuperação dos estoques.

As despesas com vendas, gerais e administrativas totalizaram R$ 157,6 milhões, uma redução de 11,4% em relação ao ano anterior.

As vendas de mesmas lojas (SSS) físicas apresentaram uma queda de 14,8%, enquanto os estoques SSS diminuíram em 29,4%.

No setor de meios de pagamentos, o número de novos cartões aumentou em 122,9%, impulsionado pela parceria com a Credsystem, iniciada no quarto trimestre de 2023.

A dívida líquida da varejista de moda atingiu R$ 657,6 milhões ao final de junho, marcando um aumento de 111,8% no ano, em razão da emissão de notas comerciais no valor aproximado de R$ 300 milhões.

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