Alta anual de 49% 

Meta, dona do Facebook, lucra US$ 20,84 bi no 4TRI24

O lucro por ação passou de US$ 5,33 para US$ 8,02, superando a previsão do mercado

Foto: Freepik
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A Meta Platforms, empresa responsável pelo Facebook, Instagram e WhatsApp, obteve um lucro de US$ 20,84 bilhões no quarto trimestre de 2024, o que representa um aumento de 49% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

O lucro por ação passou de US$ 5,33 para US$ 8,02, superando a previsão do mercado, que era de US$ 6,76.

O lucro operacional atingiu US$ 23,36 bilhões, marcando um crescimento de 43% comparado ao quarto trimestre de 2023, com uma margem operacional de 48%, superior aos 41% registrados no ano anterior. 

Durante os três meses finais de 2024, a empresa alcançou uma receita líquida de US$ 48,38 bilhões, um aumento de 21% em relação ao mesmo período de 2023, superando a expectativa de US$ 47 bilhões apontada pelos analistas consultados pela FactSet.

As despesas totais entre outubro e dezembro somaram US$ 25,02 bilhões, representando um crescimento de 5% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

“Continuamos a fazer um bom progresso em IA, óculos e no futuro das mídias sociais”, disse Mark Zuckerberg, fundador e CEO da Meta. “Estou animado para ver esses esforços se expandirem ainda mais em 2025.”

Facebook é a maior beneficiária das verbas eleitorais em 2024

Facebook foi a empresa que mais recebeu verbas nas últimas duas eleições brasileiras, conforme informações do Divulgacand, sistema de prestação de contas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O montante destinado à plataforma saltou de pouco mais de R$ 1.700 em 2014 para quase R$ 200 milhões nas eleições municipais do ano passado.

Recentemente, a Meta, dona do Instagram e registrada no Brasil como Facebook, gerou controvérsia ao anunciar o fim do programa de checagem de informações nos EUS, embora ainda não tenha definido uma data para a implementação da medida no Brasil. 

Além disso, a empresa decidiu flexibilizar as restrições sobre conteúdos preconceituosos e voltar a adotar algoritmos que recomendam postagens políticas.