A DPC (Comissão de Proteção de Dados) da Irlanda multou a filial irlandesa da Meta (M1TA34) Platforms Inc. em 91 milhões de euros (US$ 102 milhões), após uma investigação sobre o armazenamento de senhas pela companhia, de acordo com uma declaração do regulador.
A ação ocorre após uma investigação iniciada em abril de 2019, quando a Meta (M1TA34), proprietária do Facebook, informou à DPC que havia armazenado inadvertidamente certas senhas de usuários de mídias sociais em “texto simples” em seus sistemas internos, sem proteção criptográfica.
A punição soma-se a uma multa recorde de 1,2 bilhão de euros (US$ 1,3 bilhão) imposta no ano passado pela União Europeia, acusando a gigante da tecnologia de enviar dados de usuários para os EUA.
As multas fazem parte de uma repressão mais ampla da UE (União Europeia) contra grandes companhias de tecnologia, na qual o órgão fiscalizador irlandês desempenha um papel importante como principal regulador de privacidade de algumas das maiores empresas de tecnologia, de acordo com o jornal Valor.
Ações da Meta (M1TA34) batem recorde após novos lançamentos
A gigante de tecnologia de Mark Zuckerberg, a Meta (M1TA34), viu suas ações alcançarem um novo recorde de fechamento na sessão de quarta-feira (25), após uma alta de 0,88%. A precificação conquistada superou o recorde anterior ao atingir US$ 568,31.
O movimento ocorrer como um reflexo da reação do mercado financeiro norte-americano à conferência anual de desenvolvedores da Meta Connect.
No evento, a Meta anunciou o lançamento do Orion, novos óculos de realidade aumentada que prometem responder a comandos de usuários a partir da conexão neural.
Avanços em IA, com o lançamento de uma assistente de voz que utiliza a tecnologia e será conectada às redes sociais.
A Meta também anunciou novas versões dos seus óculos de realidade virtual, o Quest, que terão uma linha mais acessível chamada Meta Quest 3s, e do Ray-Ban Meta, outra linha de óculos com recursos de IA e funções como tradução em tempo real, segundo o “Valor”.