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Meta (M1TA34): nova política traz risco de desinformação e insegurança

Na avaliação do Idec, essas mudanças "afrontam iniciativas regulatórias legítimas" e podem impactar negativamente o cotidiano dos usuários

Foto: Reprodução
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O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) manifestou preocupação nesta terça-feira (7) sobre as mudanças anunciadas pela Meta (M1TA34) na moderação de conteúdos publicados nas redes sociais Facebook, Instagram e Threads.

De acordo com nota divulgada pelo instituto, a substituição dos verificadores de fatos por “notas comunitárias” e a redução dos filtros de moderação podem aumentar a circulação de desinformação, discursos de ódio e conteúdos prejudiciais.

Na avaliação do Idec, essas mudanças “afrontam iniciativas regulatórias legítimas” e podem impactar negativamente o cotidiano dos usuários, deixando-os mais vulneráveis a fraudes e informações enganosas, prejudicando ações como compras on-line e a busca por informações de saúde.

Além disso, o instituto destacou que a nova política da Meta “é potencialmente perigosa em períodos eleitorais”. O enfraquecimento das regras de moderação também reduz a segurança das plataformas, especialmente para grupos mais vulneráveis, como idosos, pessoas negras, crianças e adolescentes.

O Idec criticou ainda a concentração de poder nas mãos de grandes corporações como a Meta, que, segundo o instituto, atuam como árbitros do espaço público digital, priorizando interesses corporativos em detrimento da segurança dos usuários. O órgão reforçou a necessidade de uma regulação mais robusta, que responsabilize as plataformas pelos danos causados por seus modelos de negócio e coloque a proteção dos consumidores no ambiente digital como prioridade.

Ação da Meta (M1TA34) bate recorde com proibição do Tiktok nos EUA

As ações da Meta (M1TA34) na Nasdaq, um dos índices da Bolsa de Nova York, avançaram pouco mais de 2,93% no pregão de sexta-feira (6), um novo recorde histórico. Isto ocorreu em reflexo da manutenção da lei que torna a proibição do TikTok nos EUA constitucional. 

Um tribunal federal negou um recurso da ByteDance, empresa controladora da plataforma de vídeos curtos chinesa. O presidente Joe Biden assinou a lei em abril deste ano. 

Ela exige que a empresa venda o TikTok para outra empresa. Caso contrário, o aplicativo pode ser banido dos EUA, informou a agência Dow Jones