A Meta (M1TA34), proprietária do Facebook, Instagram e WhatsApp, teria oferecido bônus de contratação de até US$ 100 milhões (R$ 540 milhões, na cotação atual) para funcionários da OpenAI, criadora do ChatGPT. Além dos bônus, os pacotes incluíam salários anuais ainda mais robustos, em uma tentativa de formar uma equipe de especialistas em inteligência artificial.
As informações foram divulgadas pelo CEO da OpenAI, Sam Altman, durante sua participação no podcast Uncapped, apresentado por seu irmão. No episódio, Altman afirmou que a Meta fez propostas agressivas para diversos profissionais da OpenAI, mas que, até o momento, os principais talentos da companhia não aceitaram as ofertas.
De acordo com reportagem da Bloomberg, o próprio CEO da Meta, Mark Zuckerberg, estaria pessoalmente envolvido na busca por pesquisadores de alto nível para compor o novo grupo de “superinteligência” da empresa.
Na semana passada, a Meta anunciou um investimento de US$ 14,3 bilhões na Scale AI e contratou o CEO da companhia, Alexandr Wang, para integrar seu time. A empresa também tem atraído engenheiros de outras gigantes do setor, como Jack Rae, ex-pesquisador principal do Google DeepMind, segundo apontou a Exame.
Altman declarou que a OpenAI é vista pela Meta como sua principal concorrente no desenvolvimento de IA (inteligência artificial). Ao comentar os motivos pelos quais seus funcionários não aceitaram as propostas, Altman afirmou que, embora tenha respeito pela Meta, não acredita que a empresa seja uma referência em inovação.
Meta é condenada a pagar R$40 mi por vazamento de dados
Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) decidiu que a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, deve pagar indenizações aos usuários afetados por vazamentos de dados ocorridos em 2018 e 2019. A empresa foi condenada a pagar R$40 milhões por danos morais e R$10 mil para usuário afetado. A Meta ainda pode recorrer.
A decisão de segunda instância confirma o que já havia sido determinado na primeira, com uma mudança importante: o usuário não precisará mais de comprovação de que foi afetado; se tornou dever da empresa identificar os usuários prejudicados para indenizá-los.
Os pagamentos devem ser realizados diretamente pela empresa a esses usuários, sem necessidade de ações individuais na Justiça. Em nota, a empresa disse discordar da decisão e que está avaliando suas opções legais.