Ações sobem

Minerva (BEEF3) está cada vez mais perto de comprar ativos da Marfrig

Com a atualização, as ações das empresas dispararam no início do pregão desta segunda-feira (12)

Minerva/ Marfrig/ Foto: Feepick
Minerva/ Marfrig/ Foto: Feepick

A Minerva (BEEF3) deu mais um passo para adquirir ativos da Marfrig (MRFG3), com a Superintendência Geral do Cade recomendando, na sexta-feira (9), a aprovação pela autarquia de defesa da concorrência da compra de ativos da Marfrig pela Minerva.

Com a atualização, as ações das empresas dispararam no início do pregão desta segunda-feira (12). A Minerva (BEEF3) operou com alta em torno de 2% nesta manhã.

A Minerva não deu detalhes sobre os ativos industriais da Marfrig que está comprando no Brasil, mas destacou que a recomendação da superintendência ocorreu com incentivo à assinatura de um ACC (Acordo de Controle de Concentrações).

Em comunicado separado, a Marfrig informou que se comprometeu a vender para a Minerva, em 28 de agosto de 2023, “determinadas unidades de abate de bovinos e ovinos na Argentina, Brasil e Chile”, conforme sinalizado pelo “InfoMoney”.

De acordo com a Marfrig, o parecer da Superintendência do Cade recomenda a inclusão no ACC de um termo “prevendo diminuição dos limites materiais e geográficos estabelecidos na cláusula de restrição à expansão prevista no contrato”.

Parceiros

Morgan Stanley corta preço-alvo de BRF (BRFS3) e Minerva (BEEF3)

Morgan Stanley declarou que as ações da BRF (BRFS3) “passaram do ponto” e rebaixou a indicação da empresa para venda. Além disso, o banco também perdeu um pouco o “apetite” pela Minerva (BEEF3), cortando sua classificação para “neutra”.

Em relatório, o Morgan Stanley apontou a JBS (JBSS3) como sua preferência no segmento, com o preço-alvo elevado de R$ 28,50 para R$ 32. Isso representa uma potencial valorização de 27,4% em relação ao fechamento do pregão desta segunda-feira.

O banco vê a JBS sendo negociada a 5,1 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) em 2025, o que é inferior aos níveis históricos.

“Acreditamos que a avaliação é favorável, à medida que vemos a reavaliação das ações para 6 vezes devido à forte desalavagem”, declarou a instituição, de acordo com o “Money Times”.