Recomendação neutra

Movida (MOVI3): Citi vê potencial de valorização de 17,25% nas ações

O Citi estabeleceu o preço-alvo de R$ 7 para as ações da Movida (MOVI3), mas a recomendação para o papel é neutra

Foto: Movida/Divulgação
Foto: Movida/Divulgação

As ações da Movida (MOVI3) estão operando com ganho no pregão desta sexta-feira (21). Parte do impulsionador das altas é a retomada da cobertura dos papéis pelo Citi (CTGP34), que vê um potencial de valorização de 17,35% do ativo em 2024.

O Citi estabeleceu o preço-alvo de R$ 7 para as ações da Movida (MOVI3), mas a recomendação para o papel é neutra/alto risco.

O banco justificou a movimentação alegando que a companhia de locação de veículos “tem feito um bom trabalho para atender o guidance de 2024, mas o desafio está no futuro e além das melhorias operacionais”. As informações são do “Seu Dinheiro”.

Por outro lado, os ganhos das ações, que iam na contramão do setor, perderam a força. Por volta das 13h35 (horário de Brasília), os papéis recuaram 0,17%, a R$ 5,96. No mês, as ações têm perdas de 8,18%; já no ano, a deterioração é de 50%.

Mesmo com a empresa indo em uma boa direção, o Citi vê espaço para decepções no spread do retorno sobre o capital investido e nos lucros neste ano, ao passo que o mercado de carros usados segue registrando perdas e os juros devem se manter altos por mais tempo.

“Embora acreditemos em uma recuperação a médio prazo, os lucros podem ficar comprimidos por alta depreciação e despesas financeiras por alguns anos, enquanto o espaço para crescimento de tarifas pode se apertar”, disse o relatório.

Movida (MOVI3) sai do prejuízo e lucra R$ 61,7 mi no 1T24

A locadora de veículos Movida (MOVI3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 61,7 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), revertendo o prejuízo de R$ 61,9 milhões reportado no mesmo período do ano anterior.

A margem Ebitda ajustada, considerando apenas as receitas de locação, alcançou 68,3% no período de janeiro a março, representando um aumento de 4,6 pontos percentuais em comparação com a margem do primeiro trimestre do ano passado.

A receita líquida cresceu 11,8% nos primeiros três meses do ano, alcançando R$ 3,021 bilhões.

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