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Multiplan (MULT3) pagará R$ 115 mi em JCP; veja valor por ação

Terão direito aos juros sobre capital próprio acionistas inscritos nos registros da companhia em 20 de dezembro de 2024

Multiplan
Foto: Divulgação

A Multiplan (MULT3) comunicou aos acionistas, na segunda-feira (30), sobre a aprovação do pagamento de R$ 115 milhões em JCP (juros sobre capital próprio), correspondente a R$0,19904331096 por ação.

Terão direito aos JCP acionistas inscritos nos registros da companhia em 20 de dezembro de 2024, sendo que as ações da empresa serão negociadas “ex juros” a partir de 23 de dezembro de 2024.

A Multiplan (MULT3) informou que o pagamento será realizado até 30 de setembro de 2025, com retenção de 15% de imposto de renda na fonte, exceto para aqueles que comprovadamente não estiverem sujeitos à incidência do tributo, na forma da legislação
aplicável.

Os juros sobre o capital próprio serão imputados ao dividendo mínimo obrigatório relativo ao exercício social a se encerrar em 31 de dezembro de 2024, pelo seu valor líquido, nos termos da legislação aplicável e do Estatuto Social da Companhia.

Multiplan (MULT3) se torna top pick do Santander em propriedades

Após a Multiplan (MULT3) anunciar uma proposta de recompra de ações a ser apresentada na assembleia geral extraordinária (AGE), visando recomprar 90 milhões de ações detidas pelo canadense OTPP, o Santander (SANB11) destacou a ação como uma de suas principais escolhas no setor de propriedades.

Com uma recomendação de outperform, equivalente à compra, o preço-alvo para a ação foi fixado em R$37.

Além disso, a empresa também anunciou o cancelamento de 22,6 milhões de ações que estavam em tesouraria, permitindo assim a viabilização do cancelamento das novas ações adquiridas, conforme ressalta o banco.

Segundo os analistas Fanny Oreng, Antonio Castrucci e Matheus Meloni, “a forte qualidade dos ativos, aliada com padrões diferenciados de governança corporativa e liquidez de ações, justifica o valuation premium em que as ações estão sendo negociadas atualmente frente aos pares”.

“Vemos a transação como altamente positiva, pois a empresa está aumentando a participação de seus acionistas naquele que consideramos uma das melhores carteiras de shoppings no Brasil”, destaca o banco, ao esperar que o balanço seguirá robusto após a recompra.


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