EUA

Musk processa criador do Chat GPT por ‘priorizar lucro’

“Este processo responsabiliza os réus por suas declarações falsas intencionais a Elon Musk e ao público", disse advogado

Musk
Elon Musk / Foto: Divulgação/GPU Technology Conference

O bilionário fundador da Tesla (TSLA34) e proprietário do X (antigo Twitter), Elon Musk, processou novamente Sam Altman e Greg Brockman, os cofundadores da OpenAI, criadora do ChatGPT.

Musk também cofundou a OpenAI, desenvolvedora do ChatGPT, mas saiu da organização em meados de 2018. O processo é baseado na alegação de que ele foi enganado ao pensar que a empresa com a qual estava colaborando era sem fins lucrativos e não priorizava o lucro.

Quando a OpenAI foi fundada, em 2015, a companhia tinha o objetivo de ser uma organização sem fins lucrativos e com foco na “segurança e abertura para o benefício da humanidade”.

Contudo, essa visão mudou ao longo do tempo. Essa alteração ficou bem perceptível com a aquisição de uma fatia societária por US$ 13 bilhões pela Microsoft (MSFT34).

O ponto é que, de fato, existem “duas OpenAI”: a criada em 2015, que realmente segue como uma fundação sem fins lucrativos, e uma segunda, criada em 2019 e que possui fins lucrativos limitados. A primeira detém o controle societário da segunda.

Na queixa de Musk, apresentada ao Tribunal Distrital dos EUA no Norte da Califórnia, o empresário foi convencido por Sam Altman sob “argumentos falsos”.

“Este processo responsabiliza os réus por suas declarações falsas intencionais a Elon Musk e ao público e busca a restituição de seus ganhos ilícitos”, afirmou o advogado de Musk, Marc Toberoff, de acordo com o “Suno”.

Maduro acusa Elon Musk de ataque hacker durante as eleições

Nicolás Maduro, o presidente da Venezuela, afirmou que o bilionário Elon Musk, está por trás do ataque hacker, anunciado pelas autoridades do país, que desestabilizou o sistema de comunicação do CNE (Conselho Nacional Eleitoral) no dia da eleição e atrasou o trabalho do órgão.

A Venezuela criará uma comissão especial, segundo Maduro, com auxílio de assessorias da Rússia e da China, para avaliar o sistema de cibersegurança do país latino. 

“Foi proposta e decidida a criação de uma comissão especial para avaliar, com assessoria russa e chinesa, o sistema de segurança do país que está sendo atacado, especialmente o ataque que causou graves danos ao sistema de comunicação do CNE”, disse o presidente venezuelano.