França e Holanda

Netflix (NFLX34): escritórios na Europa são investigados por fraude fiscal

A investigação contra a Netflix (NFLX34), conduzida pela PNF, foi aberta em novembro de 2022

Netflix
Netflix / Foto: Pixabay

Escritórios da Netflix (NFLX34), situados na Holanda e na França, foram alvos de uma investigação preliminar sobre fraudes fiscais. A informação foi divulgada nesta terça-feira (5) por uma fonte judicial francesa.

A investigação contra a Netflix (NFLX34), conduzida pela PNF — unidade especial de crimes financeiros conhecida por realizar investigações de alto impacto que geralmente envolve empresas internacionais —, foi aberta em novembro de 2022.

Representantes da empresa de streaming, na França e na Holanda, não se manifestaram sobre o assunto.

Investigadores especializados em crimes financeiros e corrupção fizeram buscas nos escritórios da companhia no centro de Paris nesta manhã.

“A cooperação entre as autoridades francesas e holandesas está em andamento há muitos meses como parte desses procedimentos”, informou uma fonte francesa, segundo o “InfoMoney”.

Netflix (NFLX34): conselheiros venderão até US$ 18 mi em ações

Dois conselheiros veteranos da Netflix (NFLX34) planejam vender aproximadamente US$ 9 milhões em ações do serviço de streaming cada um, já que os papéis estão sendo negociados a um preço recorde.

As ações da Netflix (NFLX34) têm registrado máximas seguidas, até mesmo nesta segunda-feira (21), quando chegaram a atingir o valor de US$ 773 em negociações intradiárias.

Os fortes lucros do terceiro trimestre, apresentados na última quinta-feira (17), foram refletidos no bom humor do mercado nos pregões.

O conselheiro da Netflix, Richard Barton, adotou em 26 de julho um plano chamado “Regra 10b5-1” para vender até 12.062 ações da empresa até 31 de dezembro de 2025. Baseando-se no preço recorde de negociação, isso corresponde a US$ 9,3 milhões em ações.

A Netflix divulgou a adoção do plano em um formulário arquivado na SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA).

Empresa perde assinantes nos EUA após CEO declarar apoio a Kamala

A taxa de cancelamento de assinaturas da Netflix nos EUA quase triplicou após o CEO Reed Hastings declarar apoio à candidata à presidência Kamala Harris, segundo a Bloomberg.

Hastings, além de apoiar a candidatura de Harris, anunciou também doações milionárias à sua campanha.

Em julho, a taxa de cancelamentos da Netflix atingiu 2,8%, o maior índice desde fevereiro, em parte devido à decisão da empresa de eliminar seu plano básico, que era a versão mais barata e sem anúncios. No entanto, o período de cinco dias após o apoio de Hastings foi incomum, mesmo para o mês.