Balanço

Novo Nordisk (N1VO34) supera expectativas e lucra US$ 4,42 bilhões

O lucro registrado no 1T25 foi 14% maior do que o registrado no mesmo período de um ano antes

Fonte: Shutterstock
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A companhia farmacêutica Novo Nordisk (N1VO34), criadora do medicamento Ozempic, superou as expectativas de lucro e vendas no primeiro trimestre de 2025. As informações foram divulgadas pelo balanço da empresa dinamarquesa nesta quarta-feira (07). As ações da empresa fecharam no último pregão da terça-feira (07) cotadas a R$ 47,50 e queda de -3.49% na B3, a bolsa brasileira.

O lucro registrado no 1T25 foi 14% maior do que o registrado no mesmo período de um ano antes. As vendas cresceram 19%, a 78,09 bilhões de montante final para os primeiros três meses de 2025, também acima das expectativas de analistas consultados pela Fact Set. A companhia recebeu 0 revisões de LPA positivas e 1 negativa nos últimos 90 dias.

Apesar da fabricante de medicamentos animar o mercado com seus resultados do primeiro trimestre, a empresa cortou suas estimativas de lucro operacional e perspectiva de vendas para o ano. Na bolsa de Nova York, os papeis da farmacêutica fecharam em US$66.29. Elas caíram -23,29% nos últimos 3 meses e tiveram queda de 47,68% nos últimos 12 meses.

A Novo Nordisk vem enfrentando dificuldades em se adequar às políticas de permanência de empresas nos EUA, segundo decisão do presidente Donald Trump. A companhia afirmou que estava abandonando requisitos de representação na contratação de seus funcionários e interrompendo iniciativas de equidade, diversidade e inclusão. 

“Embora a Novo Nordisk mantenha nossa aspiração global de uma representação mínima de 45% para cada gênero até o final de 2025, as operações da Novo Nordisk nos EUA não participarão mais dessa iniciativa global devido à evolução dos requisitos legais”, disse a empresa em sua declaração de lucros do primeiro trimestre.

Novo Nordisk (N1VO34) alerta para uso irregular de Ozempic

A produtora da Ozempic, Wegovy e Saxenda, Novo Nordisk (N1VO34) afirmou nesta quinta-feira (17) que a nova medida da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para retenção de receita na compra de medicamentos era esperada pela empresa. Contudo, salientou que se preocupa com o controle e uso irregular dos medicamentos.

A regra emitida pela Anvisa na quarta-feira (16) deu fim a um período em que era somente necessário apresentar prescrição para retirada dos medicamentos. A mudança passa a valer 60 dias após a publicação no Diário Oficial.

“A empresa compartilha das mesmas preocupações da Anvisa quanto ao uso irregular de medicamentos e fora de indicação em bula, e reforça que a segurança do paciente e seu principal compromisso”, disse a empresa em nota.