Receita líquida cresce 65%

Nubank vê lucro líquido disparar 117% no 2º trimestre, a US$ 487 mi

O ROE do banco digital anualizado do banco alcançou 28% em junho

Foto: Nubank/Divulgação
Foto: Nubank/Divulgação

O Nubank (NU) registrou um lucro líquido consolidado de 487,3 milhões de dólares no segundo trimestre, representando um aumento de 117% em relação aos 224,9 milhões obtidos no mesmo período do ano anterior. 

Com esse desempenho, o Retorno sobre Patrimônio (ROE) do banco digital anualizado do banco alcançou 28% em junho, comparado a 17% no ano passado.

Além disso, a receita líquida da empresa cresceu 65% em comparação ao ano passado, totalizando US$ 2,8 bilhões, embora tenha ficado aquém da previsão média de US$ 2,92 bilhões, de acordo com dados da LSEG.

“Nossos resultados do segundo trimestre de 2024 reafirmam a força do nosso modelo de negócios, a eficiência da nossa execução e a resiliência da nossa concessão de crédito”, afirmou David Vélez, executivo-chefe do Nubank, no release de resultados divulgado nesta terça-feira (13)

O banco reportou receitas totais de 2,8 bilhões de dólares entre abril e junho, uma alta de 52% em comparação aos 1,9 bilhão de dólares do segundo trimestre de 2023. 

As despesas com juros e outros custos financeiros subiram 47%, totalizando 665 milhões de dólares, enquanto as provisões para perdas de crédito aumentaram 29%, chegando a 759,8 milhões de dólares.

Parceiros

No trimestre, o total de depósitos atingiu 25,2 bilhões de dólares, já descontados os efeitos cambiais, representando um crescimento de 64% em relação ao mesmo período de 2023. 

O volume de recebíveis gerados por cartões de crédito e empréstimos pessoais cresceu 49%, alcançando 18,9 bilhões de dólares.

Ações do Nubank disparam 6% no pós-mercado de Wall Street

As ações avançaram aproximadamente 6% nas negociações pós-mercado após a divulgação dos resultados financeiros.

Guilherme Lago, diretor financeiro do Nubank, afirmou à Reuters que o crescimento no lucro líquido do trimestre foi impulsionado principalmente pela expansão da margem bruta, especialmente no Brasil.

Esse crescimento se deve ao aumento da carteira de crédito, que atingiu US$ 18,9 bilhões em relação ao ano anterior.