A Nvidia (NVDC34), gigante dos chips de IA, viu seu valor de mercado aumentar em US$ 220 bilhões (aproximadamente R$ 1,1 trilhão) na última quinta-feira (23), um dia após divulgar seus resultados trimestrais.
Esse ganho em valor de mercado em apenas um dia é superior ao valor combinado de “duas Petrobras”, que fecharam o dia valendo R$ 492,3 bilhões cada, totalizando R$ 984,6 bilhões.
Na quarta-feira (22), antes da divulgação dos resultados, a Nvidia estava avaliada em US$ 2,35 trilhões. Após o fechamento do mercado, seu valor disparou para US$ 2,55 trilhões, tornando-a a terceira empresa mais valiosa da Bolsa americana, atrás apenas da Apple e da Microsoft.
Nesta semana, a Nvidia anunciou uma receita de US$ 26 bilhões, quase triplicando os US$ 7,19 bilhões registrados no ano anterior. O lucro líquido da empresa também teve um salto significativo, aumentando cerca de sete vezes, de US$ 2,04 bilhões para US$ 14,88 bilhões.
Nesta sexta-feira (24) , as ações da Nvidia subiram 9,3%, atingindo um novo recorde histórico para a empresa.
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“A Nvidia domina o mercado de treinamento de IA, onde a demanda por GPUs de alto desempenho é muito alta. Além disso, a empresa está investindo em novas tecnologias, como a CPU Grace Hopper e as GPUs Blackwell, que devem manter sua liderança no mercado”, afirma Matheus Popst, sócio da Arbor Capital.
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A Nvidia (NVDC34) apresentou, nesta quarta-feira (22), um balanço robusto referente ao primeiro trimestre de 2024, o que, segundo Thomas Monteiro, estrategista-chefe do Investing.com, não era segredo em Wall Street.
Na avaliação de Monteiro, os números incrivelmente fortes destacam a “liderança inquestionável” da companhia na revolução da IA (inteligencia artificial). O resultado, no entanto, também traz a tona a desaceleração da empresa em comparação ao mercado de IA.
Para o estrategista-chefe do Investing.com, isso se deve, principalmente, ao crescimento colossal da demanda e da concorrência.
“Isso forçará a empresa a mergulhar fundo em suas reservas de caixa, provavelmente representando uma ameaça de curto prazo ao tipo de crescimento de lucratividade ao qual nos acostumamos nos últimos anos. Nesse cenário, o apoio dos acionistas será crucial. Acredito que é o que a empresa está buscando com o desdobramentos de ações “, afirmou Thomas.
