“A próxima revolução industrial já começou”, declarou o cofundador e CEO da Nvidia (NVDC34), Jensen Huang, durante a teleconferência de resultados trimestrais, em maio.
“Empresas e países estão se associando à Nvidia para transformar a base instalada de data centers tradicionais, que vale trilhões de dólares, em computação acelerada e construir um novo tipo de data center, as fábricas de IA, para produzir uma nova commodity, a inteligência artificial”, disse o CEO da Nvidia (NVDC34).
Ninguém se beneficiou mais do crescimento da fabricante de semicondutores do que Huang. Cinco anos atrás, seu patrimônio líquido era de cerca de US$ 4 bilhões, o que o deixava na 546ª posição na lista de bilionários da “Forbes”. Atualmente, com a capitalização de mercado da companhia, ele ocupa a 12ª posição no ranking.
Embora ele seja o acionista mais conhecido da Nvidia, cerca de 10 outros acionistas também se beneficiaram com a valorização da empresa.
Dentre esses acionistas está Mark Stevens, membro do Conselho de Administração da empresa, com uma fortuna líquida de US$ 8,7 bilhões. O valor atual de suas ações da organização é de US$ 5,2 bilhões. Stevens investiu na Nvidia em 1993, quando a companhia foi fundada e todo o negócio valia somente US$ 7 milhões. Ele esteve no conselho da empresa entre 1993 e 2006 e retornou dois anos depois, conforme informações da “Forbes”.
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Já Tench Coxe, também membro do conselho, possui uma fortuna líquida de US$ 5,7 bilhões. Atualmente, o valor de suas ações na empresa é de US$ 4,8 bilhões. Assim como Stevens, Coxe também foi um investidor de capital de risco. Ele passou a ser membro do conselho da companhia no ano em que a organização foi fundada.
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Os papéis da Nvidia (NVDC34) saltaram mais de 3% na Nasdaq no último dia 18 de junho e chegaram a somar US$ 3,33 trilhões, ultrapassando a Microsoft (MSFT34) como a companhia de capital aberto mais valiosa do mundo.
No início de junho, a Nvidia (NVDC34) atingiu uma capitalização de mercado de US$ 3 trilhões pela primeira vez e superou a Apple (AAPL34).
As ações da fabricante de semicondutores avançaram mais de 170% no acumulado de 2024, tendo ganhos ainda maiores depois que a organização divulgou os lucros do primeiro trimestre deste ano. Os papéis se multiplicaram por mais de nove vezes desde o final de 2022.
