A Nvidia (NVDC34), principal fornecedora de chips de IA (inteligência artificial) no mundo, criticou a decisão do presidente dos EUA, Joe Biden, de restringir as exportações de chips e softwares de IA do país para nações como Rússia, China, Coreia do Norte e Irã, classificando-a como uma “regra equivocada”.
“O governo Biden agora busca restringir o acesso às principais aplicações de computação com sua regra sem precedentes e equivocada de ‘Difusão de IA’, que ameaça inviabilizar a inovação e o crescimento econômico em todo o mundo”, afirmou Ned Finkle, vice-presidente de assuntos governamentais da Nvidia, em comunicado divulgado nesta segunda-feira (13). As informações foram obtidas pelo Valor Econômico.
A fabricante norte-americana de processadores gráficos — conhecidos como GPUs —, responsável por fornecer componentes a grandes empresas de tecnologia que sustentam o processamento de IAs generativas, destacou que o primeiro governo Trump estabeleceu as bases para o sucesso atual dos Estados Unidos em inteligência artificial, criando um ambiente onde o setor pudesse competir e vencer por mérito, sem comprometer a segurança nacional.
“Durante décadas, a liderança em ecossistemas de computação e software tem sido a base da força e da influência dos EUA em todo o mundo. O governo federal tem, sabiamente, abdicado de ditar o design, o marketing e a venda de computadores e softwares convencionais — principais impulsionadores da inovação e do crescimento econômico”, completou o executivo.
Empresa de IA passa Nvidia e lídera valorizações nos EUA em 2024
Com avanço impressionante de 340%, a companhia de software Palantir (PLTR;Nasdaq) liderou os ganhos em 2024. Com isso, a ação desbancou a Nvidia (NVIDC34), tida como a queridinha da IA (inteligência artificial), que valorizou 171% no ano passado.
No entanto, mesmo com a expressiva valorização, a Nvidia segue sendo a segunda companhia mais valiosa do mundo, com valor de mercado de US$ 3,3 trilhões, enquanto a Palantir ocupa a 84º posição, com US$ 167,8 bilhões.
Criada por investidores como Peter Thiel – cofundador da PayPal – a Palantir surgiu em 2004. No início, o investimento que a empresa recebeu veio da CIA, por meio da In-Q-Tel, veículo no qual a agência central de inteligência americana investe em empresas de tecnologia.