V.Tal e fundos do BTG

Oi (OIBR3) firma acordo para preveção de litígios

O acordo busca dar continuidade às relações comerciais e contratuais mútuas, reduzir riscos de litigiosidade e apoiar a RJ da companhia

Oi (OIBR3)
Oi (OIBR3) / Foto: Divulgação

Em recuperação judicial, a Oi (OIBR3) anunciou, nesta segunda-feira (29), que fechou acordo de transação e prevenção de litígios com a V.tal e dois fundos do BTG Pactual.

O acordo busca dar continuidade às relações comerciais e contratuais mútuas, reduzir riscos de litigiosidade, além de colaborar com a recuperação da companhia.

O ajuste deve gerar ganhos acumulados de R$ 1,78 bilhão à Oi até 2028, devido ao ajuste nas tabelas de preço do contrato, cancelamento de bônus de subscrição e aditamento ao contrato LTLA.

A participação da Oi e de sua controlada Rio Alto na V.tal será reduzida dos 31,21% atuais para 17%, em antecipação aos efeitos da esperada materialização de ajustes de participação previstos na operação.

No entanto, o acordo de acionistas da V.tal não sofrerá alterações em um primeiro momento, com a Oi mantendo os mesmos direitos e obrigações que lhe seriam atribuíveis caso mantivesse sua participação inalterada.

Oi (OIBR3): V.Tal concede financiamento de R$ 758,5 mi

A operadora de rede de fibra óptica V.Tal anunciou, na manhã desta segunda-feira (22), a assinatura de um acordo para conceder um empréstimo de R$ 758,5 milhões à Oi (OIBR3).

O empréstimo tem vencimento previsto para 2027, de acordo com os termos estabelecidos no plano da segunda recuperação judicial da Oi, que anteriormente era considerada uma campeã nacional.

O empréstimo da V.Tal, controlada por fundos do BTG Pactual, será concedido na modalidade “debtor in possession” e contará com garantias reais e “fidejussórias”, conforme informado pela empresa em um comunicado relevante ao mercado.

Além do empréstimo, a V.Tal anunciou que fechou acordos com alguns credores da Oi para eventual participação em uma segunda rodada de leilão de ativos da empresa, que está em recuperação judicial desde 2016.

“A eventual participação da proponente (V.Tal ou afiliada) no processo competitivo para a aquisição da UPI ClientCo ocorrerá somente caso seja infrutífera a primeira rodada do procedimento para alienação da UPI ClientCo”, afirmou a empresa no fato relevante.