Resultados 4TRI23

Oi (OIBR3): prejuízo de R$ 486 mi representa queda de 97,2%

Conselho de Administração aprovou agrupamento das ações ordinárias e preferenciais de emissão da Companhia, na proporção de 10:1

Foto: Divulgação
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A Oi (OIBR3) registrou, no quarto trimestre de 2023, prejuízo líquido de R$ 486 milhões, uma redução de 97,2% sobre a perda de R$ 17,149 bilhões no mesmo período de 2022. A empresa está em recuperação judicial.

O Ebtida (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 114 milhões, ante resultado positivo de R$ 345 milhões de um ano antes.

Já a margem Ebitda ajustada atingiu -5,0% entre outubro e dezembro do ano passado, retração de 18 p.p. frente à margem registrada em 2022.

A receita líquida somou R$ 2,276 bilhões no quarto trimestre do ano passado, queda de 13,1% na comparação com igual etapa de 2022.

De acordo com a companhia, a queda é consequência, principalmente, do declínio acelerado nos serviços não-core – que incluem as receitas provenientes de serviços legados, atacado, TV DTH e subsidiárias, que foi parcialmente compensada pelo desempenho das receitas da Oi Fibra e de TICs na Oi Soluções.

Agrupamento de ações

O Conselho de Administração aprovou a submissão de proposta de grupamento da totalidade das ações ordinárias e preferenciais de emissão da Companhia, na proporção de 10:1, à Assembleia Geral Extraordinária da Companhia (AGE), a ser oportunamente convocada para o dia 29 de abril de 2024.

Oi (OIBR3) apresenta nova versão do plano de RJ; ação salta

A Oi (OIBR3) divulgou um comunicado importante através da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), informando que apresentou a versão atualizada do plano de recuperação judicial durante a Assembleia Geral de Credores (AGC).

Às 15h (horário de Brasília), o ativo subia 17,14%, a R$ 0,82. No entanto, vale destacar o baixo valor de face das ações, fazendo com que mudanças de centavos levem a grandes variações percentuais.

A assembleia foi suspensa por três horas, atendendo a um pedido da Oi, para permitir que a mesma possa negociar com seus credores sobre as “pontuais alterações” realizadas no plano apresentado, conforme declarado pelo presidente Mateus Bandeira.

“O Plano Atualizado apresentado é resultado da continuidade das extensas negociações, mantidas entre a companhia e seus principais credores e outros stakeholders, melhorias e contribuições de credores, em relação à versão anteriormente apresentada”, disse a Oi no fato relevante.

“Este Plano Atualizado está sujeito ainda à análise e apreciação dos credores durante a Assembleia Geral de Credores que se realiza na data de hoje”.