
O Itaú BBA revisou suas estimativas para a Petrobras (PETR4) ao incorporar as premissas do Plano Estratégico 2026-2030. Além disso, a análise atualiza o cenário para o preço do petróleo no longo prazo.
Entretanto, mesmo com a redução da projeção do barril, o banco manteve a recomendação de compra e estabeleceu preço-alvo de R$ 43 para o fim de 2026.
Dessa forma, a nova avaliação considera uma revisão da estimativa do petróleo de US$ 65 para US$ 60 por barril no longo prazo. Ainda assim, o banco vê espaço para valorização relevante das ações em relação aos níveis atuais, com potencial de alta de 36% até o final do período projetado.
Preço-alvo para PETR4 e premissas do plano estratégico
Na leitura do Itaú BBA, o Plano 2026-2030 sustenta a geração de caixa e a disciplina de capital da companhia.
“Prevemos que as ações serão negociadas com um rendimento de 9% em FCFE e um rendimento de dividendos de 10% para 2026, considerando o preço do petróleo a US$ 62/barril”, afirma o banco em relatório.
Dividendos da Petrobras e geração de caixa
O banco destaca que, mesmo com um cenário mais conservador para o petróleo, a Petrobras mantém capacidade de remunerar o acionista.
Em suma, a projeção de dividend yield para 2026 gira em torno de 10%. O número apoia-se por um FCFE (fluxo de caixa livre ao acionista) estimado em 9% no período.