71 anos da Petrobras

Petrobras (PETR4) anunciará detalhes da parceria para descarbonização da Vale

A parceria, segundo Magda, incluirá a frota de navios e barcos de apoio da Petrobras, que passarão a usar o “bunker 24”

Magda Chambriard. presidente da Petrobras
Magda Chambriard. presidente da Petrobras / Foto: Rafael Pereira /Agência Petrobras

A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, declarou nesta segunda-feira (14) que a estatal pretende anunciar, em breve, detalhes de uma parceria entre ela e a Vale (VELE3) para descarbonizar as operações da

A afirmação da presidente da Petrobras (PETR4) foi feita durante uma entrevista para jornalistas, como parte das comemorações do aniversário de 71 anos da Petrobras. Chambriard comentou que a parceria já é uma realidade, mas se intensificará a partir da iniciativa que será divulgada.

O acordo envolve o uso do diesel R5, com adição de 5% de diesel verde coprocessado, e o “bunker 24”, combustível para navegação que contém adição de 24% de biocombustível na composição.

A parceria, segundo a executiva, também incluirá a frota de navios e barcos de apoio da Petrobras, que passarão a usar o “bunker 24”, criando uma demanda com a própria atividade da petroleira. De acordo com o ‘Valor’, o CEO preferiu não trazer mais detalhes, que serão anunciados em conjunto com a Vale.

Petrobras (PETR4): novo plano estratégico pode afetar dividendos?

Petrobras (PETR4) deve anunciar seu plano estratégico para os próximos cinco anos em novembro de 2024. A estratégia pode chegar a US$ 110 bilhões, ante os US$ 102 bilhões do plano atual (2024–2028). Após o anúncio, o Goldman Sachs emitiu um relatório avaliando os possíveis números.

De acordo com o documento publicado, o foco da revisão do plano estratégico da Petrobras (PETR4) deve ser no segmento de upstream (exploração e produção). Além disso, os investimentos em energias renováveis devem receber menos atenção em comparação com o plano atual.

Para o Goldman Sachs, isso é consistente com as recentes declarações da gestão, que têm reforçado a importância de focar no core business da estatal, onde a petroleira detém vantagens competitivas.

Na visão da casa, um dos pontos-chave será o número de projetos já selecionados pela companhia para os próximos anos. Segundo o “Suno”, alguns desses projetos estão em fase de avaliação, podendo não ser executados.