Mudança no caixa

Petrobras (PETR4) avalia alterações para dividendos extraordinários, diz CFO

“Sobre o (dividendo) extraordinário… ele está sendo avaliado em conjunto com o planejamento estratégico”, disse CFO

Petrobras
Petrobras / Foto: Agência Petrobras

O diretor-executivo Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras (PETR4), Fernando Melgarejo, afirmou que o estado está avaliando mudanças referentes ao pagamento de dividendos extraordinários, no âmbito de seu plano estratégico para o período entre 2025 e 2029.

A mudança poderá tratar uma alteração na caixa atual mínima de referência considerada pela petroleira, que no momento é de US$ 8 bilhões (aproximadamente R$ 44,6 bilhões, seguindo a cotação atual).

Já as regras para o pagamento de dividendos ordinários seguirão inalteradas, considerando que tanto a petroleira quanto os acionistas entendem que estão adequadas e adequadas.

“Sobre o (dividendo) extraordinário… ele está sendo avaliado em conjunto com o planejamento estratégico”, disse Melgarejo, de acordo com o “InfoMoney”.

“A gente gostaria de trabalhar, e vamos buscar isso, um caixa mínimo que dê garantia à operação da Petrobras… O que a gente entende que aquilo é excesso de caixa e ter volumetria que mantém a empresa sustentável, esse excesso a gente vai distribuir como dividendo extraordinário”, acrescentou.

Petrobras (PETR3;PETR4) deve reduzir investimentos para 2025 em 19%

Fontes próximas às discussões da Petrobras (PETR3;PETR4) contaram à Reutrs que a companhia deve reduzir os investimentos previstos para 2025, de US$ 21 bilhões. Uma das pessoas disse que as estimativas iniciais para o ano que vem giram em torno de US$ 17 bilhões, o que representaria um corte de 19%.

Caso essa redução se concretize, será o terceiro ano, pelo menos, que a Petrobras não cumprirá as estimativas iniciais de investimento anual. Em 2023, a companhia investiu menos do que o previsto e reduziu as projeções para 2024.

“Não tem como sair de 14 bilhões em um ano para 21 bilhões no outro. Um aumento de 50% não vai e não tem como acontecer”, disse a fonte na condição de anonimato.

A redução na projeção para 2025 está sendo avaliada dentro da elaboração do novo plano estratégico para o período de 2025 a 2029, previsto para ser divulgado em novembro.

A revisão, segundo as fontes, ocorre por diversos motivos, como aumento de preços globais de insumos e equipamentos, que acabam levando a companhia a reavaliar os projetos, além de limitações de financiamento e timing de execução de obras, dentre outros.

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