A Petrobras (PETR4) comunicou recentemente ao mercado que iniciou um novo processo de contratação de até duas unidades de produção de petróleo do tipo FPSO para o projeto SEAP (Sergipe Águas Profundas), localizado na Bacia de Sergipe-Alagoas.
Segundo a Petrobras, a modalidade de contratação será do tipo Build, Operate and Transfer (BOT), na qual a contratada será responsável pelo projeto, construção, montagem e operação do ativo por um período inicial definido em contrato. Na sequência, a operação será transferida para a estatal.
O processo prevê a licitação de uma unidade firme para o SEAP 2 e uma opção de compra de um segundo FPSO similar, com aplicação prevista para o SEAP 1. A expectativa é que a unidade firme (SEAP 2) entre em operação em 2030.
De acordo com o comunicado, as unidades terão capacidade de processar 120 mil barris de petróleo por dia e até 12 milhões de m³ de gás por dia, sendo o gás especificado e exportado diretamente para venda, como apontou o “InfoMoney”.
Retorno da Petrobras (PETR4) ao etanol pode ‘aquecer’ disputa no setor
O aguardado plano de negócios da Petrobras (PETR4) para o período de 2025 a 2029 foi divulgado na última semana. Posteriormente, a empresa também indicou que pretende reforçar seu trabalho no segmento de etanol, o que para os especialistas consultados pelo BPMoney pode intensificar a competição no setor.
A Petrobras anunciou que está em busca de parceiros minoritários, ou com controle compartilhado, para atuar com o etanol através de uma nova companhia focada em utilizar matérias-primas como a cana-de-açúcar e o milho na produção e concentrar esforços nas regiões sudeste e centro-oeste.
Na avaliação de Hulisses Dias, especialista em finanças e investimentos, a competição pode ficar acirrada, sobretudo na produção do etanol de milho e no trabalho de distribuição.
“Além disso, ao ampliar sua participação na cadeia de biocombustíveis, a Petrobras pode consolidar seu papel estratégico no mercado, tanto como produtora quanto como distribuidora, ajustando-se à crescente demanda por combustíveis mais limpos”, disse.