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Petrobras (PETR4): Citi estima R$ 39,1 bi em dividendos

Este valor, somado aos dividendos aprovados na quinta-feira (25), implicam em um rendimento de dividendo de cerca de 13%

Petrobras (PETR4)
Petrobras (PETR4) / Foto: Divulgação

A Petrobras (PETR4) deve anunciar R$ 39,1 bilhões (ou US$ 7,9 bilhões) em dividendos referentes a 2024, segundo aposta do Citi. Este valor, somado aos dividendos aprovados na quinta-feira (25), implicam em um rendimento de dividendo de cerca de 13%.

O Citi vê dois riscos negativos para os dividendos da Petrobras. O primeiro diz respeito às preocupações com ações judiciais do Carf (Conselho de Administração de Recursos Fiscais) e seus potenciais impactos em acordos fiscais.

O segundo são os prováveis projetos em avaliação, que ainda não estão considerados no modelo do banco.

Já o preço atual do petróleo é um potencial fator de alta para as estimativas do Citi, que projetava preços mais baixos e uma tendência de queda ao longo deste ano para a commodity.

O Citi ressaltou a recomendação neutra para a companhia, com preço-alvo de US$ 15,00 para as ADRs.

Por volta das 14h40 (horário de Brasília), nesta sexta-feira (26), os papéis da Petrobras (PETR4) avançavam 2,69%, cotados a R$ 41,61.

Petrobras (PETR4) sobe mais de 2% com aprovação de 50% dos dividendos

A Petrobras (PETR4) registrou altas após a divulgação de que a Assembleia Geral realizada pelo Conselho de Administração aprovou a proposta da União, que consiste em distribuir 50% dos chamados dividendos extraordinários.

Por volta das 16h08 (horário de Brasília), a Petrobras (PETR4) operava com alta de 2,30%, cotada a R$ 42,18.

O valor total dos proventos é de cerca de R$ 22 bilhões, visto que o montante retido soma R$ 43,9 bilhões.

As discussões referentes a distribuição foram iniciadas em março e gerou certa volatilidade as ações da petroleira, especialmente pelos receios relacionados a interferências políticas na estatal.

O pagamento de 50% do valor podem melhorar a percepção de estabilidade fiscal e econômica do Brasil. Vale lembrar que o governo é acionista maioritário da organização, que teve um lucro de R$ 31,04 bilhões no terceiro trimestre de 2023.

Na perspectiva de Peterson Rizzo, especialista em investimentos da Multiplike, a distribuição dos proventos é positiva para o governo.

“Isso beneficia o governo tanto em termos de reputação quanto de capacidade financeira, proporcionando mais recursos para suas iniciativas e responsabilidades”, explicou ele.