Diversificação do portfólio

Petrobras (PETR4): Conselho aprova compra de fatia na África do Sul

A companhia terá 10% de participação no bloco Deep Western Orange Basin (DWOB), na Bacia de Orange

Petrobras
Foto: Divulgação

A Petrobras (PETR4) informou, na terça-feira (2), que seu conselho de administração aprovou a compra de fatia no bloco Deep Western Orange Basin (DWOB), na Bacia de Orange, na África do Sul.

A Petrobras terá 10% de participação no bloco DWOB, segundo comunicado ao mercado, enquanto a operadora TotalEnergies terá 40%, a QatarEnergy, 30% e a Sezigyn Pty., 20%.

“A operação terá como propósito a diversificação do portfólio exploratório com geração de valor e está alinhada com a estratégia de longo prazo da companhia, que visa a recomposição das reservas de petróleo e gás por meio de exploração de novas fronteiras, tanto no Brasil quanto no exterior, e atuação em parceria”, afirmou a companhia.

O processo competitivo foi conduzido pela TotalEnergies, acrescentou a empresa no documento.

CEO da Petrobras (PETR4): ‘Brasil está 10 anos atrasado na Margem Equatorial’

Magda Chambriard, presidente da Petrobras (PETR4), disse, nessa quinta-feira (26), que o Brasil está atrasado em dez anos na exploração e produção de petróleo na Margem Equatorial. A aréa se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte.

A CEO da Petrobras também lembrou, durante participação num painel de encerramento da ROG.e (antiga Rio Oil & Gas), a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) leiloou áreas de petróleo na Margem Equatorial em 2013 para descentralizar os investimentos no setor, em contraponto ao pré-sal localizado no Sudeste brasileiro.

Porém, por conta dos impasses ambientais as áreas continuam sem atividade petrolífera em águas profundas. Na época do leilão da ANP, disse a Chambriard, havia potencial projetado de reservas de óleo e gás na Guiana e no Suriname.

“[Dez anos depois] a Guiana aconteceu, o Suriname também, enquanto Brasil está devendo”, disse a presidente da Petrobras, de acordo com o “Valor”.

Além disso, Chambriard que o petróleo é, atualmente, o principal produto da pauta de exportações do Brasil. Ela espera que o País não volte a um cenário de “importação custosa”, depois de “tanto esforço” para se tornar exportador. Ela reiterou que o Brasil precisa repor reservas.

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