Petrobras (PETR4) deve distribuir 36% do lucro em dividendos

Em seu relatório mais recente sobre a Petrobras (PETR4), os analistas do BB-BI elevaram o preço-alvo das ações da estatal para R$ 48,40

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Foto: Geraldo Falcão/Agência Petrobras

Em seu relatório mais recente sobre a Petrobras (PETR4), os analistas do BB-BI elevaram o preço-alvo das ações da estatal para R$ 48,40, o que corresponde a uma valorização de 30% em relação ao preço atual. Além disso, a casa líquida distribuída que a petroleira deve distribuir “36% do lucro estimado para 2025”.

“Estimado em R$ 119 bilhões, ponderando a fórmula atual de distribuição de 45% do fluxo de caixa livre (FCL)”, disse o BB-BI sobre os dividendos da Petrobras (PETR4), de acordo com o Suno .

“Isso deve resultar em uma distribuição de R$ 3,49 por ação para 2025 (yield de 6,6%). Essa é uma projeção conservadora, ou seja, o que entendemos como payout mínimo, dadas as regras vigentes, e que há chances de ser elevado pela distribuição de dividendos extraordinários”, completaram os analistas.

Os especialistas observaram que o estado apresentou um desempenho financeiro sólido nos últimos anos, contando com uma combinação de baixos custos de extração, petróleo em patamar favorável e uma operação robusta.

“Olhando adiante, vemos a manutenção de tais pilares, contando também com as perspectivas de crescimento da produção, bem como endividamento sob controle e uma política de dividendos e recompra de ações que devem continuar trazendo bons retornos para os minoritários, ainda que alguns riscos sigam sem radar”, disse o relatório.

Petrobras (PETR4): JP Morgan eleva recomendação para compra

JP Morgan elevou a recomendação da Petrobras (PETR4) de neutra para compra, devido ao seu baixo custo de produção e forte fluxo de caixa livre. O preço-alvo da ação PETR3 foi elevado de R$ 43 para R$ 45, enquanto, da PETR4, foi de R$ 40,50 para R$ 46,50.

O preço-alvo ADRs (recibo de ações negociados na Bolsa de Nova York) foi elevado de US$ 16,50 para US$ 19 (potencial de alta de 28%) e, para os ADRs PBR-A, de US$ 15,50 para US$ 18 (potencial de 33%).

Os analistas do JP Morgan reforçaram que, embora sigam preocupados com possíveis mudanças estratégicas que podem reduzir o fluxo de caixa livre da Petrobras (PETR4), a companhia se destaca como uma produtora de custo muito baixo.

De acordo com a avaliação, “é inegável que a empresa será capaz de entregar rendimentos atrativos de FCF (fluxo de caixa livre) mesmo em um cenário de preços mais baixos do petróleo”.

O banco destacou ainda que a nova gestão da empresa tem respeitado até agora as políticas de preços e dividendos.