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Petrobras (PETR4): dividendos não estão na pauta do conselho

O conselho, formado pela maioria do governo, propôs aos acionistas reter 100% dos R$ 43,9 bilhões.

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Petrobras / Foto: Agência Brasil

O pagamento de dividendos extraordinários da Petrobras (PETR4) não está na pauta da reunião do Conselho Administrativo marcada para sexta-feira, 19 de abril. Possivelmente, serão os acionistas da organização que devem decidir sobre o assunto em assembleia na próxima semana, afirmaram fontes à Reuters.

O conselho da Petrobras (PETR4), formado pela maioria do governo, propôs aos acionistas reter 100% dos R$ 43,9 bilhões em uma reserva estatutária — o valor poderia servir como dividendos extraordinários referentes ao exercício 2023. Com isso, o montante fica reservado para distribuições futuras.

Contudo, houve especulações de que o colegiado poderia retomar as discussões sobre o tema antes da assembleia, após ser sinalizado que o governo teria passado a defender a distribuição de pelo menos 50% do montante.

As fontes afirmaram que o tema não será abordado na reunião do dia 19, a última que antecede a AGO (Assembleia Geral Ordinária) de acionistas, que deve acontecer em 25 de abril.

Petrobras (PETR4) vê riscos em projetos de transição energética

Petrobras (PETR4) afirmou que pode haver riscos ligados aos projetos de transição energética, incluindo impacto na taxa de retorno do portfólio da empresa.

“Podemos decidir investir em novos projetos de transição energética que estão além do nosso escopo atual de experiência e expertise”, manifestou a Petrobras (PETR4) no formulário 20-F, na quinta-feira (11), à SEC (órgão equivalente à Comissão de Valores Mobiliários brasileira). As informações são do “Valor”.

Além disso, a estatal quer investir em eólicas marinhas (offshore), com armazenamento e captura de carbono. Além disso, a companhia também tem interesse em produzir hidrogênio verde (que trata com energias renováveis para a produção).

A petroleira pontuou que pretende adquirir projetos eólicos terrestres (onshore) e usinas solares fotovoltaicas.

A Petrobras já desenvolveu — em pequena escala — diesel verde (coprocessado nas refinarias, juntamente ao diesel tradicional).