Presidente da estatal

Petrobras (PETR4): estamos trabalhando para trazer mais gás, diz Magda

“Quando cheguei à Petrobras, me deparei com algumas plataformas de grande porte que não podiam trazer gás para a costa”, disse a CEO

Magda Chambriard, presidente da Petrobras
Magda Chambriard, presidente da Petrobras / Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

A presidente da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, declarou nesta quarta-feira (25) que está trabalhando para fornecer mais gás ao mercado. Foram atualizados os projetos e plataformas em construção para que as unidades possam trazer o produto para o custo e não somente reinjetá-lo.

“Quando cheguei à Petrobras, me deparei com algumas plataformas de grande porte que não podiam trazer gás para a costa”, disse o presidente da Petrobras (PETR4), de acordo com o jornal Valor . “A reinjeção de gás nelas [plataformas] é obrigatória. Estamos trabalhando para reverter isso”, completou.

As declarações de Chambriard foram feitas durante o evento de lançamento de um livro da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro).

Segundo o CEO, a estatal está buscando obter mais gás tanto no pré-sal quanto no pós-sal. “Nosso esforço é grande. Podem acreditar que vai ter mais gás. Essa é minha missão.”

Petrobras (PETR4): JP Morgan eleva recomendação para compra

JP Morgan elevou a recomendação da Petrobras (PETR4) de neutra para compra, devido ao seu baixo custo de produção e forte fluxo de caixa livre. O preço-alvo da ação PETR3 foi elevado de R$ 43 para R$ 45, enquanto, da PETR4, foi de R$ 40,50 para R$ 46,50.

O preço-alvo ADRs (recibo de ações negociados na Bolsa de Nova York) foi elevado de US$ 16,50 para US$ 19 (potencial de alta de 28%) e, para os ADRs PBR-A, de US$ 15,50 para US$ 18 (potencial de 33%).

Os analistas do JP Morgan reforçaram que, embora sigam preocupados com possíveis mudanças estratégicas que podem reduzir o fluxo de caixa livre da Petrobras (PETR4), a companhia se destaca como uma produtora de custo muito baixo.

De acordo com a avaliação, “é inegável que a empresa será capaz de entregar rendimentos atrativos de FCF (fluxo de caixa livre) mesmo em um cenário de preços mais baixos do petróleo”.